quarta-feira, 10 de maio de 2017
CABOCLO SETE-PEDREIRAS
Olá irmãos
Que a paz de Oxalá esteja com todos
Pois bem irmãos o Caboclo homenageado de hoje e de quem falarei um pouco é um dos falangeiros de Xangô, o Caboclo Sete-Pedreiras, é um caboclo relativamente conhecido que não aceita qualquer médium como seu aparelho de ação. Pois como seu Orixá é um grande justo. Nesta postagem além da homenagem a este caboclo, falaremos também dos Caboclos de Xangô no geral.
Os mensageiros de Xangô são a representatividade mais perfeita da força da Umbanda na quebra de demandas. Sua manifestação é tão forte e poderosa que chega a assustar iniciantes e assistidos que não estejam familiarizados com estas entidades das montanhas e pedreiras.São caboclos, indígenas, que vivem ou viveram mais isoladamente e portanto possuem um comportamento mais rústico. Alguns ainda nem falam nosso idioma.Talvez por isso, pouco se pratica a Gira de Xangô na Umbanda, mas quem o faz e acaba então conhecendo melhor esta entidade, descobre um verdadeiro Pai.
São amorosos, preocupados e acima de tudo muito justos.
Essas entidades usam a forma de Caboclos, e se entrosam no Corpo Astral de maneira semibrusca, refletindo-se em arrancos no físico; suas vibrações atingem logo o consciente do aparelho (médium), forçando-o do tórax a cabeça, em movimentos de meia rotação e pela insuflação de suas veias do pescoço, com aceleração pronunciada do ritmo cardíaco, na respiração ofegante, até normalizarem seu domínio físico.
Emitem não um urro histérico alucinado que traduzem como “KA-Ô”, acentuando as sílabas, e sim uma espécie de som silvado, da garganta para os lábios, que parece externar o ruído de uma cachoeira ou de um surdo trovejar…
Não gostam de falar muito. Seus pontos cantados são sérias invocações, de imagens fortes e podem ser cantados em vozes baixas.
São guias de incorporações rápidas e contidas, geralmente arriando o médium no chão.
Trabalham para : emprego; causas na justiça; imóvel e realização profissional.
Dão também muito passe de dispersão. São diretos para falar.
Seu Sete-Pedreiras em especial na sua incorporação é muito arcada e rude, andam arcado no chão sempre com suas pedras nas mãe, seu fio de contas sempre trazem pedras lascadas, todos espíritos desta falange trazem a justiça de Xangô a todo custo, por este motivo seus médiuns não são tão fáceis de ver pois se sua vida não for regrada rapidamente esses caboclos se afastam, poucos tem a dádiva de trabalhar com este guia de frente.
NAs consulatas são ríspidos e rudes, parecendo até mal educados, mas são diretos se rodeios falando a verdade mesmo que esta doa para quem ouve, sua consultas costumam ser rápidas e construtivas.
São ótimos no trabalho de tronqueira pois por serem grandes e robustos reprimem qualquer ação desordenada, trabalham só em casos que não vão de encontro com a lei espiritual, por isso deve-se ter muito cuidado ao invocar as entidades desta linha. Outros caboclos que trabalham com Seu Sete-Pedreiras são: Caboclo Sete-Montanhas, Sete-Cachoeiras, Cajá, Pele Dourada, Pedra Preta, Pedra Branca, Caboclo Guará, Caboclo do Fogo, Caboclo Fogueira, Caboclo Pedra Grande.
Que Oxalá nos ilumine sempre
Saravá .'.
CABOCLO GIRASSOL
Olá irmãos
Que a paz de Oxalá esteja com todos
Olá irmãos hoje a postagem é sobre um Caboclo pouco conhecido na Umbanda. Porém lembrado em alguns terreiros, o Caboclo Girassol.
Este falangeiro encantado que vibra originariamente na energia de Oxalá, seu trabalho é muito conhecido em ritos de curas e passes altamente energéticos. Usa Roupa Branca e um frondoso penacho da mesma cor. Alguns usam ainda a cor amarela e mais dificilmente o verde.
Cacique de força, sério e um tanto rude, gosta muito de disciplina. Muito parecido com o Cacique Pena Branca que é uma energia irmã. Mas trabalha também com os caboclos. Urubatão da Guia, Sultão das Matas, Caboclo do Sol. Zangão das Matas, Rompe-Nuvem, Tupi, Guarani, Guaracy, Tupã.
Ponto do Cabolo Girassol
No terreiro de Indio
Em piso num pé só
E nesse terreiro
Quero Chamar Seu Girassol
_____________
Sua Mãe é a Lua
O Seu pai é o Sol
sua tribo é tupi
Na Umbanda É Girassol
Filho de Tupã traz na mão o seu bodoque
com a sua proteção
não tenho medo de Sul ao Norte.
Que Oxalá nos abençoe sempre
CABOCLO ARRANCA TOCO
Olá irmãos
Que a paz de Oxalá esteja com todos
Bem irmãos como disse este mês Oxossí é o homenageado e como de costume falarei sobre alguns Caboclos especificamente, o escolhido de hoje é o Caboclo Arranca Toco, escolhi este pois na internet falta um pouco sobre seu entendimento e sua história.
Seu Arranca Toco é um caboclo muito conhecido mas alguns desconhecem sua origem, este guia é o chefe da falange dos Caboclos de Obaluaye, esses caboclos são raros, pois são espíritos dos antigos "bruxos" das tribos indígenas. São perigosos, por isso só filhos de Omulu de primeira coroa possuem esses caboclos. Sua incorporação parece um Preto-velho, locomovem-se apoiados em cajados. Movimentam-se pouco. Fazem trabalhos de magia, para vários fins.
A história conhecida deste caboclo é que foi um feiticeiro e que ajudava muit sua tribo ensinando o poder das ervas, fontes não concretas dizem que vivia numa tribo na América Central e foi morto na colonização dos espanhois.O seu modo de agir em terra é parecido com os Exus, não são de falar muito preferem efetuar seu principal trabalho que é transformar energias negativas em boas, espiritualmente os caboclos desta falange são grandes pajés e feiticeiros e tem um grande conhecimento de ervas, o principal subordinado do Caboclo Arranca Toco é o Caboclo Araúna que também trabalha na linha de Obaluaye. Outros caboclos desta linha são: Caboclo Jacuri, Jariuna, Caramuru, Bugre, Iucatan, Pena Roxa, Pena Preta, Caboclo Roxo, Uiratan, Pantera Negra, Jaguariuna, Bauru.
O sufixo "Una" quer dizer "Negra" em tupi sendo assim todo caboclo que usar isto no nome tem ligação com Obaluaye.
Que Oxalá nos abençoe sempre
CABOCLO ARARIBÓIA
Araribóia ou Ararigbóia (em tupi, "cobra feroz" ou "cobra da tempestade") foi cacique da tribo dos Temiminós, do grupo indígena Tupi, em meados do século XVI. O seu domínio era a ilha de Paranapuã (hoje ilha do Governador), na baía de Guanabara, no litoral do Brasil.
Araribóia era cacique dos Temiminós quando os franceses, com o apoio dos Tamoios, tomaram o controle da Guanabara, na então Capitania do Rio de Janeiro, em 1555.
Tendo perdido as suas terras, o cacique e sua tribo seguiram para a então Capitania do Espírito Santo, onde reorganizaram a sua aldeia e expulsaram alguns holandeses.
Quando a Coroa de Portugal enviou ao Brasil o seu terceiro Governador-geral, Mem de Sá, com um contingente de soldados bem armados para retomar a Guanabara aos franceses, os portugueses estabeleceram aliança com Araribóia, conseguindo desse modo reforçar os seus efetivos em cerca de oito mil homens, indígenas conhecedores do território e inimigos dos Tamoios.
A esquadra francesa se instalara na Guanabara em 1556, ocupando uma ilha e ali erguendo um forte. Para se contrapor às forças portuguesas, o comandante dos invasores, Nicolau Durand de Villegainon, firmou uma aliança com os índios tamoios, cerca de 70 mil homens naquela faixa do litoral. O acordo permitiu que as forças enviadas de Salvador por Mem de Sá, governador-geral do Brasil, fossem rechaçadas. Com a unidade da colônia correndo perigo, Mem de Sá mandou vir do reino seu sobrinho Estácio de Sá e o incumbiu de adotar a mesma estratégia dos franceses: arregimentar apoio indígena.
O confronto mais violento ocorreu em Uruçumirim, onde os invasores estavam aquartelados. Galgando penhascos, Araribóia foi o primeiro a entrar no baluarte inimigo. Empunhava uma tocha, com a qual explodiu o paiol de pólvora e abriu caminho para o ataque. Durante a luta, uma flecha envenenada raspou o rosto de Estácio de Sá, que morreu posteriormente, vítima de infecção. O ataque derradeiro, seguiu-se em uma matança noturna. O vitorioso Araribóia amanheceu banhado de sangue francês e tamoio.
Em episódio com contornos de lenda, teria atravessado as águas da baía a nado para liderar o assalto ao Forte Coligny, feito decisivo na derrota aos franceses.
O fato é que, com o seu apoio, a operação portuguesa contra os franceses foi coroada de sucesso, tendo os portugueses recuperado o controle sobre a baía de Guanabara, fundando mais tarde a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro.
Após a derrota dos Tamoios, como recompensa pelos seus feitos, Araribóia recebeu da Coroa Portuguesa a sesmaria de Niterói (em língua tupi, "água escondida"). Converteu-se ao cristianismo e adotou o nome de Martim Afonso, em homenagem a Martim Afonso de Sousa.
Terminou os seus dias em conflito com o novo Governador-geral da Repartição Sul do Estado do Brasil (com sede no Rio de Janeiro), o Dr. António de Salema (1575-1577). Na cerimônia oficial de posse, tendo Araribóia se deslocado de Niterói até ao Rio de Janeiro, sentou-se à moda indígena (com o tronco sobre as pernas cruzadas). O fato veio a desagradar o Governador, que o repreendeu. Araribóia rebateu tal repreensão retrucando: "Minhas pernas estão cansadas de tanto lutar pelo seu Rei, por isto eu as cruzo ao sentar-me, se assim o incomodo, não mais virei aqui!"
O idoso cacique voltou para a sesmaria de Niterói não mais tendo retornado ao Rio de Janeiro. Por incrível que pareça, segundo informa o "Dicionário de curiosidades do Rio de Janeiro", morreu afogado nas proximidades da ilha de Mocanguê-mirim, ainda em 1574.
É considerado o fundador da cidade de Niterói, e uma estátua sua pode ser vista no centro da cidade, fronteira à estação das barcas, com os olhos voltados para a baía de Guanabara e a cidade do Niterói sob sua proteção.
Fonte: wikipedia.com
Que Oxalá nos abençoem sempre
Araribóia era cacique dos Temiminós quando os franceses, com o apoio dos Tamoios, tomaram o controle da Guanabara, na então Capitania do Rio de Janeiro, em 1555.
Tendo perdido as suas terras, o cacique e sua tribo seguiram para a então Capitania do Espírito Santo, onde reorganizaram a sua aldeia e expulsaram alguns holandeses.
Quando a Coroa de Portugal enviou ao Brasil o seu terceiro Governador-geral, Mem de Sá, com um contingente de soldados bem armados para retomar a Guanabara aos franceses, os portugueses estabeleceram aliança com Araribóia, conseguindo desse modo reforçar os seus efetivos em cerca de oito mil homens, indígenas conhecedores do território e inimigos dos Tamoios.
A esquadra francesa se instalara na Guanabara em 1556, ocupando uma ilha e ali erguendo um forte. Para se contrapor às forças portuguesas, o comandante dos invasores, Nicolau Durand de Villegainon, firmou uma aliança com os índios tamoios, cerca de 70 mil homens naquela faixa do litoral. O acordo permitiu que as forças enviadas de Salvador por Mem de Sá, governador-geral do Brasil, fossem rechaçadas. Com a unidade da colônia correndo perigo, Mem de Sá mandou vir do reino seu sobrinho Estácio de Sá e o incumbiu de adotar a mesma estratégia dos franceses: arregimentar apoio indígena.
O confronto mais violento ocorreu em Uruçumirim, onde os invasores estavam aquartelados. Galgando penhascos, Araribóia foi o primeiro a entrar no baluarte inimigo. Empunhava uma tocha, com a qual explodiu o paiol de pólvora e abriu caminho para o ataque. Durante a luta, uma flecha envenenada raspou o rosto de Estácio de Sá, que morreu posteriormente, vítima de infecção. O ataque derradeiro, seguiu-se em uma matança noturna. O vitorioso Araribóia amanheceu banhado de sangue francês e tamoio.
Em episódio com contornos de lenda, teria atravessado as águas da baía a nado para liderar o assalto ao Forte Coligny, feito decisivo na derrota aos franceses.
O fato é que, com o seu apoio, a operação portuguesa contra os franceses foi coroada de sucesso, tendo os portugueses recuperado o controle sobre a baía de Guanabara, fundando mais tarde a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro.
Após a derrota dos Tamoios, como recompensa pelos seus feitos, Araribóia recebeu da Coroa Portuguesa a sesmaria de Niterói (em língua tupi, "água escondida"). Converteu-se ao cristianismo e adotou o nome de Martim Afonso, em homenagem a Martim Afonso de Sousa.
Terminou os seus dias em conflito com o novo Governador-geral da Repartição Sul do Estado do Brasil (com sede no Rio de Janeiro), o Dr. António de Salema (1575-1577). Na cerimônia oficial de posse, tendo Araribóia se deslocado de Niterói até ao Rio de Janeiro, sentou-se à moda indígena (com o tronco sobre as pernas cruzadas). O fato veio a desagradar o Governador, que o repreendeu. Araribóia rebateu tal repreensão retrucando: "Minhas pernas estão cansadas de tanto lutar pelo seu Rei, por isto eu as cruzo ao sentar-me, se assim o incomodo, não mais virei aqui!"
O idoso cacique voltou para a sesmaria de Niterói não mais tendo retornado ao Rio de Janeiro. Por incrível que pareça, segundo informa o "Dicionário de curiosidades do Rio de Janeiro", morreu afogado nas proximidades da ilha de Mocanguê-mirim, ainda em 1574.
É considerado o fundador da cidade de Niterói, e uma estátua sua pode ser vista no centro da cidade, fronteira à estação das barcas, com os olhos voltados para a baía de Guanabara e a cidade do Niterói sob sua proteção.
Fonte: wikipedia.com
Que Oxalá nos abençoem sempre
CABOCLA JUREMA
Olá irmãos
Que a paz de Oxalá esteja com todos
Hoje falamos um pouco da Cabocla Jurema, tão conhecida e tão sagrada que existe um culto com seu nome, acredita-se até que a árvore da Jurema é sagrada onde reside os Orixás, e é desta árvore que se faz a base do chá chamado "Daime".
Esta Cabocla é a Rainha das Matas, filha mais velha doCaboclo Tupinambá.Ela teve mais duas irmãs chamadas: Jupira e Jandira.Presta sua caridade em qualquer Casa de Cultos de Umbanda somente por caridade, não admitindo cobranças pela consulta.
Sua legião é constituída de grandes entidades espirituais,espíritos puros que amparam os sofredores,utilizando o processo de passes-curas atravézdas ervas.
Normalmente a entidade Cabocla Jurema,quando está trabalhando,atrai a presença,vibração de todas as caboclas Jurema ou seja,Jurema da Cachoeira,Jurema da Praia,Juremadas Matas etc,pois na realidade todas são uma única vibração que trabalham com ambientes da natureza,ex::lua,sol,mata,chuva,vento etc.
Jurema trabalha dentro da necessidade de cada pessoa,transmitindo coragem e energia.
Tem sempre uma palavra de alento e conforto para aqueles que sofrem de enfermidades.
Ela nos ensina a suportar as dificuldades e nos dá coragem para suportá-los.
Em qualquer lugar onde você esteja,quando o desespero tomar conta e a coragem lhe faltar,chame pela Jurema e sentirá sua força amparando você.
Cabocla, sendo igualmente uma entidade espiritual que trabalha na linha de Oxossi, é uma "cabocla", ou divindade evocada no Catimbó, cultos afro-brasileiros e mais prestigiada e respeitada na Umbanda. Entidade Guia - Chefe da Linha de Oxossi.
Ela trabalha na legião constituída de grandes entidades espirituais, espíritos puros que amparam os sofredores e mais necessitados, utilizando o processo de passes-cura através das ervas e pontos riscados.
Chame pela Jurema nas horas de dificuldade, pois essa cabocla sempre estará ali para ajudar seus filhos de Fé.
Existem várias dissidências desta entidade, Sabendo que a maioria dos aparelhos de ação da Cabocla Jurema serem filhos e filhas ligados a Iansã, pois é sua vibração Original.
Existem ainda:
Cabocla Jurema da Praia- ligada com Iemanjá- Caboclo Sete-Pedreiras*
Cabocla Jurema da Cachoeira- ligada com Xangô- Caboclo Lírio
Cabocla Jurema da Mata- ligada com Ogum- Caboclo Rompe-Mato
Cabocla Jurema Flecheira- ligada com Oxossí- Caboclo Sete-Flechas
Cabocla Jurema do Oriente- ligada com Ibeji- Caboclo Cobra Coral*
Cabocla Jurema Rainha- ligada com Oxalá- Caboclo Girassol
Cabocla Jurema Preta- ligada com Omulu/Obaluaye- Caboclo Arranca-Toco
Cabocla Jurema da Lua- ligada a Oxum- Caboclo Sete-Montanhas
Cabocla Jurema Mestra- ligada a Nanã- Caboclo Araúna
*Apesar de serem outra linha, assumem como companheiros destas entidades.
Saravá .'.
CABOCLA JUPIRA
Olá irmãos
Que a paz de Oxalá esteja com todos
Continuamos este mês falando dos Caboclos e Caboclas. Hoje falamos da cabocla mais conhecida depois da Cabocla Jurema. A Cabocla Jupira, guerreira e flecheira, de forte vibração e rude. Diz sua história que dentro da linhagem dos Caboclos, a Cabocla Jupira é a primeira filha da Cabocla Jurema com o Caboclo Sete-Flechas. Irmã de Jandira, Jacira e Jaciara.
Na verdade esta mitologia serve para elucidar o seguinte. A energia vibracional da Cabocla Jurema vibra com Iansã, por ser a filha "primeira" ela descende de sua energia pura, sendo assim Jupira é uma cabocla Iansã com Oxossí, energia herdada do Caboclo Sete-Flechas. Enquanto a Jandira, Jacira e Jacira fundem-se em energias de outros Orixás.
Em terra a Cabocla Jupira tem uma postura muito firme, com olhos cerrados, diferente de outras caboclas quase não dança e é uma das únicas que usa penacho, pois representa a Corôa de sua Mãe Jurema, a Rainha das Matas e Florestas. Jupira é a princesa das matas, guerreira que mora no Jacutá nome dado ao ponto de força de Iansã. Trabalha em descarregos e principalmente na limpeza dos ambientes. Sua cores principais são o Amarelo, Verde e Vermelho, podendo usar o Azul Anil. Por se ligar a Iansã não é difícil vê-la em giras pra Xangô.
Pontos Cabocla Jupira
Estava Em Festa...
Toda Floresta Estava Em Festa
Porque Cantou O Uirapuru!
No Seu Cantar Ele Veio Anunciar
Pois A Cabocla Jupira Vai Baixar!
___________________________
Ela vem de longe, de longe
No capacete três penas
no braço uma Cobra Coral
Ela é a cabocla Jupira
Cabocla primeira
da foraça da Jurema, aqui desmancha todo mal
Que Oxalá nos abençoe sempre
Que Oxalá nos abençoe sempre
CABOCLA JACIARA
Olá irmãos
Que a paz de Oxalá esteja com todos
Pois bem como disse, se alguém quisesse pedir uma postagem ligada aos caboclos assim que eu acha-se material eu postaria, uma leitora do nosso blog pediu a Postagem sobre a Cabocla Jaciara segue abaixo o que achei.
No tupi-guarani Jaciara quer dizer: Jaci-Lua, Ara- Grande outra interpretação seria: Jaci- Lua e Iara- Mãe. Sendo assim Jaciara tem várias interpretações: "Lua Grande", "Mãe Lua", "Luz da Lua", "Senhora da Lua".
A Cabocla Jaci é um falangeira de Nanã muito díficil de ver em terra, pois é uma cabocla que já não trabalha mais neste plano, somente alguns ainda tem esta entidade consigo, diz a lenda que a Cabocla Jaciara seria sua filha, irmã da Cabocla Jacira, mas o que se sabe é que a Cabocla Jaciara está ligada com Oxum, a senhora da lua para os tupi-guaranis.
Cabocla ligada aos montes, vales e cachoeiras. Guerreira e desbravadora de novos caminhos. Protege contra a preguiça e o desânimo; ajudando seus filhos em novas conquistas. Como uma cabocla de Oxum são grandes guerreiras que gostam de trabalhar para fim amorosos ou brigas familiares, adora o barulho e a beleza da cachoeira são caboclas muito fortes em seus trabalhos.
Oxum sendo sua senhora também tem ligação com Xangô e seus bravos Caboclos. A "Mãe da Lua" é uma cabocla encantada que sempre que está em terra irradia sua vibração de força para todos que estão presentes.
Que Oxalá nos abençoe sempre
Saravá .'.
DEUSA IARA
Olá irmãos
Que a paz de Oxalá esteja com todos
Bem irmãos a postagem de hoje é o mito e a história de uma figura muito popular do nosso folclore, Iara é a deusa encantada das águas doces, diferente do deus Rudá que é o deus do mar, cultuado pelo povo indigêna, é a deusa mais ligada a Mamãe Oxum, a Cabocla Iara é uma cabocla muito conhecida na Umbanda, alguns afirmam ser irmã da Cabocla Jurema, mas de certo o que se sabe é que esta entidade é uma das falanjeiras da linha de Oxum, bem mesmo como diz o ponto:
Iara, deusa sagrada
dos rios dos manjerais
Iara, deusa sagrada
flecheira de Oxalá
nas matas que ela domina
não deixa filhos tombar
Oh Juremá, lara lara lara
Oh Juremê lere lere lere
Oxum lá nas cachoeiras
nas águas de Oxalá
Cabocla das Cachoeiras
É sereia em alto mar
Oh Juremá, lara lara lara
Oh Juremê lere lere lere
----------------------------------------------
Então é certo que está entidade vibra na corrente de Oxum, abaixo segue o mito e a história desta Deusa tupi-guarani.
Iara ou Uiara (do tupi 'y-îara "senhora das águas") ou Mãe-d'água, segundo o folclore brasileiro, é uma sereia. De pele morena clara e cabelos negros, tem olhos verdes e costuma banhar-se nos rios, cantando uma melodia irresistível. Os homens que a vêem não conseguem resistir a seus desejos e pulam nas águas e ela então os leva para o fundo do rio, de onde nunca mais voltam. Os que retornam ficam loucos e apenas uma benzedeira ou algum ritual realizado por um pajé consegue curá-los. Os índios têm tanto medo da Iara que procuram evitar os lagos ao entardecer.
A História
ara antes de ser sereia era uma índia guerreira, a melhor de sua tribo. Seus irmãos ficaram com inveja de Iara pois só ela recebia elogios de seu pai que era pajé, e um dia eles resolveram tentar matá-la. De noite quando Iara estava dormindo seus irmãos entraram em sua cabana, só que como Iara tinha a audição aguçada os ouviu e teve que matá-los para se defender e, com medo de seu pai, fugiu. Seu pai propôs uma busca implacável por Iara. Conseguiram pegá-la; e como punição Iara foi jogada bem no encontro do rio Negro e Solimões. Os peixes a trouxeram à superfície e de noite a lua cheia a transformou em uma linda sereia, de longos cabelos negros, brilhantes e sedosos além de olhos azuis da cor do céu, com uma voz muito divina e uma beleza que enfeitiça os homens que a vêem. Iara era, segundo outros a deusa dos peixes e dos pescadores
O Mito
Moça bonita, de cabelos demasiadamente longos, que sempre mora nas águas perto das matas. Pode morar no mar, nos rios, nos lagos, nas cachoeiras e nas lagoas.Vez por outra, nas horas mortas da noite, especialmente em noite de luar, canta.
Diz que duma voz tão boa, bonita e tocante que o homem que a ouve morre de paixão por ela.
Quando o Homem se apaixona por ela, ele é levado ao fundo das águas (mar,rio,cachoeira,lago ou lagoa)e é devorado pela Iara
Não se entende nada de suas cantigas porque canta em língua indígena. Se a mãe-d'água por acaso um dia morrer, sua fonte seca.
Que Oxalá nos abençoe sempre
Saravá .'.
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