quinta-feira, 20 de junho de 2019

A MAGIA DAS CANTIGAS DOS CABOCLOS DA UMBANDA

PERGUNTA.: - É possível falar-nos sobre a magia das cantigas e sonoridades dos caboclos da umbanda, descendente do magismo tribal mais antigo do planeta?
RAMATÍS: - Os homens afoitos e zelosos das purezas doutrinárias criticam os caboclos da umbanda quando assoviam, cantam, assopram e chilreiam como pássaros, baforando o charuto. A estreiteza de opinião oriunda do desconhecimento, aliado ao preconceito, favorece as "superioridades" doutrinárias e as interpretações sectárias. Os fundamentos dos mantras e seus efeitos curativos (vocalização de palavras mágicas) fazem parte dos ritmos cósmicos desde os primórdios de vossa civilização.
Os vocábulos pronunciados, acompanhados do sopro e das baforadas, movimentam partículas e moléculas do éter circundante do consulente, impactam os corpos astral e etérico, expandindo a aura e realizando a desagregação de fluidos densos', miasmas, placas, vibriões e outras negatividades. Assim como as muralhas de Jericó tombaram ao som das trombetas de Josué, os cânticos, tambores e chocalhos dos caboclos desintegram poderosos campos de força magnetizados no Astral, bem como o som do diapasão faz evaporar a água. Os infra e ultra-sons do Logos, o Verbo sagrado, deram origem ao Universo e compõem a tríade divina: som, luz e movimento. Como o macrocosmo está no microcosmo, e vice-versa, se pronunciardes determinadas palavras contra um objeto ou ponto focal no Espaço, mentalizando a ação que esse som simboliza, será potencializada a intenção pelo mediunismo do caboclo manifestado no médium, e energias correspondentes serão movimentadas. Ao mesmo tempo, cada chacra é uma antena viva dessas vibrações que repercutirão nas glândulas e nos órgãos fisiológicos, alterando os núcleos mórbidos que causam as doenças, advindo as "notáveis" curas praticadas na umbanda. É comum religiosos e exímios expositores de outras doutrinas acorrerem a ela, sorrateiramente, às escondidas, com os filhos ou eles mesmos adoentados, ditos incuráveis pela medicina materialista, tendo sua saúde reinstalada, para depois nunca mais adentrarem um terreiro. A todos o manto da caridade dá alento, sem distinguir a fé fragmentada de cada um.
RAMATÍS - A MISSÃO DA UMBANDA

INCORPORAÇÃO "ESTRONDOSA" DE CABOCLOS - ANIMISMO OU MEDIUNIDADE ?

PERGUNTA: - Quando os caboclos dessas falanges, que têm as incorporações mais "estrondosas", se manifestam, que tipo de energias eles manipulam e o que pode ser considerado animismo e mediunidade, já que a inconsciência é cada vez mais rara? Existe semiconsciência e como se dá?
VOVÓ MARIA CONGA: - "Estrondosas" em que médiuns e templos? Os rodopios exagerados, os gritos acompanhados de esgares compulsivos, a voz estridente, as ordens ríspidas, os gestos violentos, os "caciques" vaidosos ou os obscenos nas palavras, nada têm a ver com as entidades espirituais, pois os caboclos dessas vibrações são disciplinados como todos na verdadeira Umbanda Sagrada. Esses comportamentos podem ser considerados animismo dos médiuns. Cabe aos diretores espirituais e pais de terreiro sérios, mostrarem que a semiconsciência é o envolvimento mediúnico que deixa o médium com a consciência alterada em diversos níveis, não sendo acompanhada dos exageros derivados das carências psicológicas dos filhos pela falta de auto conhecimento e orientação adequada. Obviamente, nos médiuns em educação e desenvolvimento, essas situações são até aceitáveis, um tanto normais, pois ainda há grande dificuldade de percepção fluídica e realmente os lapsos de consciência ocorrem em alguns casos, fazendo com que os aparelhos entrem em quase transe cataléptico, após a atuação das entidades, pelo desacoplamento do corpo astral. Aos poucos, a mecânica de incorporação vai se suavizando e os médiuns se tomando dóceis à vontade do guia ou protetor, quando bem orientados em ambientes de elevada moral.
As energias mais utilizadas são o ectoplasma e a dos quatro elementos, ar, terra, água e fogo.
RAMATÍS E VOVÓ MARIA CONGA
EVOLUÇÃO NO PLANETA AZUL