quarta-feira, 30 de outubro de 2019
segunda-feira, 28 de outubro de 2019
domingo, 27 de outubro de 2019
sexta-feira, 25 de outubro de 2019
Pontos de Caboclo gira Completa de Umbanda 50 pontos de caboclos
Pontos de Caboclo gira Completa de Umbanda 50 pontos de caboclos
segunda-feira, 21 de outubro de 2019
Oxossi
Oxossi
Divindade da caça que vive nas florestas. Seus principais símbolos são o arco e flecha, chamado Ofá, e um rabo de boi chamado Eruexim. Em algumas lendas aparece como irmão de Ogum e de Exu.
Ọxossi é o rei de Keto, filho de Oxalá e Iemanjá, ou, nos mitos, filho de Apáòká (jaqueira). É o Orixá da caça; foi um caçador de elefantes, animal associado à realeza e aos antepassados. Diz um mito que Ọxossi encontrou Iansã na floresta, sob a forma de um grande elefante, que se transformou em mulher. Casa com ela tem muitos filhos que são abandonados e criados por Ọxum.
Ọxossi vive na floresta, onde moram os espíritos e está relacionado com as árvores e os antepassados. As abelhas pertencem-lhe e representam os espíritos dos antepassados femininos. Relaciona-se com os animais, cujos gritos imitam a perfeição, e caçador valente e ágil, generoso, propicia a caça e protege contra o ataque das feras. Um solitário solteirão, depois que foi abandonado por Iansã e também porque na qualidade de caçador, tem que se afastar das mulheres, pois são nefastas à caça.
Está estreitamente ligado a Ogum, de quem recebeu suas armas de caçador. Ọssain apaixonou-se pela beleza de Ọxossi e prendeu-o na floresta.Ogum consegue penetrar na floresta, com suas armas de ferreiro e libertá-lo. Ele esta associado, ao frio, à noite, à lua; suas plantas são refrescantes.
Em algumas caracterizações, veste-se de azul-turquesa ou de azul e vermelho. Leva um elegante chapéu de abas largas enfeitados de penas de avestruz nas cores azul e branco. Leva dois chifres de touro na cintura, um arco, uma flecha de metal dourado. Sua dança sumula o gesto de atirar flechas para a direita e para a esquerda, o ritmo é "corrido" na qual ele imita o cavaleiro que persegue a caça, deslizando devagar, às vezes pula e gira sobre si mesmo. É uma das danças mais bonitas do Candomblé.
Orixá das matas, seu habitat é a mata fechada, rei da floresta e da caça, sendo caçador domina a fauna e a flora, gera progresso e riqueza ao homem, e a manutenção do sustento, garante a alimentação em abundância, o Orixá Ọxossi está associado ao Orixá Ọssain que é a divindade das folhas medicinais e ervas usadas nos rituais de umbanda.
Irmão de Ogum bitualmente associa-se à figura de um caçador, passando a seus filhos algumas das principais características necessárias a essa atividade ao ar livre: concentração, atenção, determinação para atingir os objetivos e uma boa dose de paciência.
Segundo as lendas, participou também de algumas lutas, mas não da mesma maneira marcante que Ogum.
No dia-a-dia, encontramos o deus da caça no almoço, no jantar, enfim em todas as refeições, pois é ele que provê o alimento. Rege a lavoura, a agricultura, permitindo bom plantio e boa colheita para todos.
Segundo Pierre Verger, o culto a Ọxossi é bastante difundido no Brasil, mas praticamente esquecido na África. A hipótese do pesquisador francês é que Ọxossi foi cultuado basicamente no Keto, onde chegou a receber o título de rei. Essa nação, porém foi praticamente destruída no século XIX pelas tropas do então rei do Daomé. Os filhos consagrados a Ọxoṣsi foram vendidos como escravos no Brasil, Antilhas e Cuba. Já no Brasil, o Orixá tem grande prestígio e força popular, além de um grande número de filhos.
O mito do caçador explica sua rápida aceitação no Brasil, pois se identifica com diversos conceitos dos índios brasileiros sobre a mata ser região tipicamente povoada por espíritos de mortos, conceitos igualmente arraigados na Umbanda popular e nos Candomblés de Caboclo, um sincretismo entre os ritos africanos e os dos índios brasileiros, comuns no Norte do País.
Talvez seja por isso que, mesmo em cultos um pouco mais próximos dos ritos tradicionalistas africanos, alguns filhos de Ọxoṣsi o identifiquem não com um negro, como manda a tradição, mas com um Índio.
Ọxoṣsi é o que basta a si mesmo. A ele estiveram ligados alguns Orixás femininos, mas o maior destaque é para Ọxum, com quem teria mantido um relacionamento instável, bem identificado no plano sexual, coisa importante tanto para a mãe da água doce como para o caçador, mas difícil no cotidiano, já que enquanto ela representa o luxo e a ostentação, ele é a austeridade e o despojamento.Características
Ọxossi é o rei de Keto, filho de Oxalá e Iemanjá, ou, nos mitos, filho de Apáòká (jaqueira). É o Orixá da caça; foi um caçador de elefantes, animal associado à realeza e aos antepassados. Diz um mito que Ọxossi encontrou Iansã na floresta, sob a forma de um grande elefante, que se transformou em mulher. Casa com ela tem muitos filhos que são abandonados e criados por Ọxum.
Ọxossi vive na floresta, onde moram os espíritos e está relacionado com as árvores e os antepassados. As abelhas pertencem-lhe e representam os espíritos dos antepassados femininos. Relaciona-se com os animais, cujos gritos imitam a perfeição, e caçador valente e ágil, generoso, propicia a caça e protege contra o ataque das feras. Um solitário solteirão, depois que foi abandonado por Iansã e também porque na qualidade de caçador, tem que se afastar das mulheres, pois são nefastas à caça.
Está estreitamente ligado a Ogum, de quem recebeu suas armas de caçador. Ọssain apaixonou-se pela beleza de Ọxossi e prendeu-o na floresta.Ogum consegue penetrar na floresta, com suas armas de ferreiro e libertá-lo. Ele esta associado, ao frio, à noite, à lua; suas plantas são refrescantes.
Em algumas caracterizações, veste-se de azul-turquesa ou de azul e vermelho. Leva um elegante chapéu de abas largas enfeitados de penas de avestruz nas cores azul e branco. Leva dois chifres de touro na cintura, um arco, uma flecha de metal dourado. Sua dança sumula o gesto de atirar flechas para a direita e para a esquerda, o ritmo é "corrido" na qual ele imita o cavaleiro que persegue a caça, deslizando devagar, às vezes pula e gira sobre si mesmo. É uma das danças mais bonitas do Candomblé.
Orixá das matas, seu habitat é a mata fechada, rei da floresta e da caça, sendo caçador domina a fauna e a flora, gera progresso e riqueza ao homem, e a manutenção do sustento, garante a alimentação em abundância, o Orixá Ọxossi está associado ao Orixá Ọssain que é a divindade das folhas medicinais e ervas usadas nos rituais de umbanda.
Irmão de Ogum bitualmente associa-se à figura de um caçador, passando a seus filhos algumas das principais características necessárias a essa atividade ao ar livre: concentração, atenção, determinação para atingir os objetivos e uma boa dose de paciência.
Segundo as lendas, participou também de algumas lutas, mas não da mesma maneira marcante que Ogum.
No dia-a-dia, encontramos o deus da caça no almoço, no jantar, enfim em todas as refeições, pois é ele que provê o alimento. Rege a lavoura, a agricultura, permitindo bom plantio e boa colheita para todos.
Segundo Pierre Verger, o culto a Ọxossi é bastante difundido no Brasil, mas praticamente esquecido na África. A hipótese do pesquisador francês é que Ọxossi foi cultuado basicamente no Keto, onde chegou a receber o título de rei. Essa nação, porém foi praticamente destruída no século XIX pelas tropas do então rei do Daomé. Os filhos consagrados a Ọxoṣsi foram vendidos como escravos no Brasil, Antilhas e Cuba. Já no Brasil, o Orixá tem grande prestígio e força popular, além de um grande número de filhos.
O mito do caçador explica sua rápida aceitação no Brasil, pois se identifica com diversos conceitos dos índios brasileiros sobre a mata ser região tipicamente povoada por espíritos de mortos, conceitos igualmente arraigados na Umbanda popular e nos Candomblés de Caboclo, um sincretismo entre os ritos africanos e os dos índios brasileiros, comuns no Norte do País.
Talvez seja por isso que, mesmo em cultos um pouco mais próximos dos ritos tradicionalistas africanos, alguns filhos de Ọxoṣsi o identifiquem não com um negro, como manda a tradição, mas com um Índio.
Ọxoṣsi é o que basta a si mesmo. A ele estiveram ligados alguns Orixás femininos, mas o maior destaque é para Ọxum, com quem teria mantido um relacionamento instável, bem identificado no plano sexual, coisa importante tanto para a mãe da água doce como para o caçador, mas difícil no cotidiano, já que enquanto ela representa o luxo e a ostentação, ele é a austeridade e o despojamento.Características
Animais Tatu, Veado, Javali. (qualquer tipo de caça)
Bebida Vinho branco (água de coco, caldo de cana, aluá)
Chakra Esplênico
Comidas Axoxô,Papa de Milho Para Oxóssi,Quibebe Pamonha de Milho Verde
Cor Verde (No Candomblé: Azul Celeste Claro)
Data Comemorativa 20 janeiro
Dia da Semana Quinta-feira
Elemento Terra
Essências Alecrim
Fio de Contas Verdes Leitosas (Azul Turquesa, Azul Claro)
Flores Flores do campo
Incompatibilidades Mel, Cabeça de bicho (nos sacrifícios e alimentos), Ovo
Metal Bronze (Latão)
Numero 6
Pedras Esmeralda, Amazonita. (Turquesa, Quartzo Verde, Calcita Verde)
Planeta Vênus
Ponto de Força Matas
Saudação òkè àró oke odé! - Salve o caçador, aquele de alta graduação honorífica
Saúde Aparelho Respiratório
Símbolo Ọfà (arco e flecha), Ìrùkere
Sincretismo São Sebastião
Folhas
- Coco
- Goiaba
- Mamão
- Alecrim Caboclo
- Alfavaca do Campo
- Alfazema de Caboclo
- Cabelo de Milho
- Carqueja
- Carrapicho de Boi
- Chapéu de Couro
- Cipó de Caboclo
- Fumo Bravo
- Groselha
- Jurema Branca
- Malva
- Milho
- Milho Vermelho
- Pinhão Branco
- Capim Limão
Qualidades ou tipos de Oxossi
- Ọxossi Ibualamo - É velho e caçador. Come nas águas mais profundas. Conta um mito que Ybualamo é o verdadeiro pai de Logun Edé. Apaixonado por Ọxum e vendo-a no fundo do rio, ele atirou-se nas águas mais profundas em busca do seu amor.Sua vestimenta é azul celeste, como suas contas. Come com Omolu Azoani. Usa um capacete feito de palha da costa e um saiote de palha.
- Inlẹ̀ - É o filho querido de Oxoguian e Iemanjá. Veste-se de branco em homenagem a seu pai. Usa chapéu com plumas brancas e azuis claro. É tão amado que Oxoguian usa em suas contas um azul claro de seu filho. Come com seu pai e sua mãe (todos os bichos) e tem fundamento com Ogunjá.
- Dana Dana - Tem fundamento com Exu, Ossain, Oxumaré e Ọya. É ele o Òrixá que entra na mata da morte e sai sem temer Egun e a própria morte. Veste azul claro.
- Akuereran- Tem fundamento com Oxumaré e Ọssain. Muitas de suas comidas são oferecidas cruas. Ele é o dono da fartura. Ele mora nas profundezas das matas. Veste-se de azul claro e tiras vermelhas. Suas contas são azul claro. Seus bichos são: pavão, papagaio e arara, tiram-se as penas e se solta o bicho.
- Otyn - Guerreiro e muito parecido com seu irmão Ogum, vive na companhia dele, caçando e lutando. É muito manhoso e não tem caráter fácil. Muito valente este sempre pronto a sacar sua arma quando provocado. Não leva desaforos e castiga seus filhos quando desobedecido. Usa azul claro e o vermelho, conta azul, leva capangas, roupas de couro de leopardo e bode. Tem que se dar comida a Ogum
- Mutalambo - Tem fundamento com Exu
- Gongobila - É um Ọxossi jovem. Tem fundamento com Oxalá e Ọxum.
- Koifé - Não se faz no Brasil e na África, pois, muitos de seus fundamentos estão extintos. Seus eleitos ficam um ano recolhidos, tomando todos os dias o banho das folhas. Veste vermelho, leva na mão uma espada e uma lança. Come com Ọssain e vive muito escondido dentro das matas, sozinho. Suas contas são azuis claras, usa capangas e braceletes. Usa um capacete que lhe cobre todo o rosto. Assenta-se Koifé e faz-se Ybo, Ynlé ou Ọxum Karé; trinta dias após, faz-se toda a matança.
- Arolé - Propicia a caça abundante. É invocado no Padé. É um dos mais belos tipos de Ọxossi. Um verdadeiro rei de Ketu. As pessoas dele são muito antipáticas. Jovem e romântico, gosta de namorar, vive mirando-se nas águas, apreciando sua beleza. Come com Ogum e Ọxum. Veste azul claro, aprecia a carne de veado e é ágil na arte de caçar.
- Kare - É ligado as águas e a Ọxum, porém os dois não se dão bem, pois, exercem as mesmas forças e funções. Come com Ọxum e Oxalá. Usa azul e um Banté dourado. Gosta de pentear-se, de perfume e de acarajé. Bom caçador mora sempre perto das fontes.
- Wawa - Vem da origem dos Òrixás caçadores. Veste-se de azul e branco, usa arco e flecha e os chifres do touro selvagem. Come com Oxalá e Xangô, pois, dizem que ele fez sua morada debaixo da gameleira. Está extinto, assenta-se ele e faz-se Airá ou Ọxum Karé.
- WALÈ - É velho e usa contas azuis escuro. É considerado como rei na África, pois, seu culto é ligado, diretamente, a pantera. É muito severo, austero, solteirão e não gosta das mulheres, pois, as acha chatas, falam demais, são vaidosas e fracas. Come com Exu e Ogum.
- Oseewe ou Ygbo É o senhor da floresta, ligado as folhas e a Ọssain, com quem vive nas matas. Veste azul claro e usa capacete quase tapando o seu rosto.
- TÁFÀ-TÁFÀ - O caçador arqueiro, aquele que exímio atirador de flechas, é predicado que se diz de Ọxossi
- Erinlẹ̀ - É também um outro Ọxossi, que, a exemplo de Inlẹ̀, cujo culto também caiu no obscurantismo, acabando por tornar-se "qualidade de Ọxossi".
- TOKUERÁN - O caçador é quem mata a caça, diz-se da actuação do caçador.
- OTOKÁN SÓSÓ - Embora muitas vezes seja citado como uma qualidade, não é qualidade, é um oríkì que significa o caçador que só tem uma flecha . Ele não precisa de mais nenhuma flecha porque jamais erra o alvo. Título que Ọxossi recebeu ao matar o pássaro de Ìyámi Eléye. Não fazendo parte do rol dos caçadores que possuíam várias flechas, Ọxossi era aquele que só tinha uma flecha. Os demais erraram o alvo tantas vezes quantas flechas possuíam, mas, Ọxossi com apenas uma flecha foi o único que acertou o pássaro de Ìyámi, ferindo-o com um tiro certeiro no peito. Por essa razão é que ele não recebe mel, pois o mel é um dos elementos fabricado pelas abelhas, que são tidas como animais pertencentes a Ọxum, mas, também às Ìyámi Eléye. Então, é èèwò (proibição) para Ọxossi. Por essa razão também, é que se dá para Ọxossi o peito inteiro das aves, como reminiscência desse ìtàn.
SincretismosAtribuições
Ọ̀ṣọ́ọ̀si é o caçador por excelência, mas sua busca visa o conhecimento. Logo, é o cientista e o doutrinador, que traz o alimento da fé e o saber aos espíritos fragilizados tanto nos aspectos da fé quanto do saber religioso.
Características dos Filhos de Oxossi
O filho de Ọ̀ṣọ́ọ̀si apresenta arquetipicamente as características atribuídas do Orixá. Representa o homem impondo sua marca sobre o mundo selvagem, nele intervindo para sobreviver, mas sem alterá-lo.
Os filhos de Ọ̀ṣọ́ọ̀si são geralmente pessoas joviais, rápidas e espertas, tanto mental como fisicamente. Tem, portanto, grande capacidade de concentração e de atenção, aliada à firme determinação de alcançar seus objetivos e paciência para aguardar o momento correto para agir.
Fisicamente, os filhos de Ọ̀ṣọ́ọ̀si, tendem a serem relativamente magros, um pouco nervosos, mas controlados. São reservados, tendo forte ligação com o mundo material, sem que esta tendência denote obrigatoriamente ambição e instáveis em seus amores.
No tipo psicológico a ele identificado, o resultado dessa atividade é o conceito de forte independência e de extrema capacidade de ruptura, o afastar-se de casa e da aldeia para embrenhar-se na mata, afim de caçar. Seus filhos, portanto são aqueles em que a vida apresenta forte necessidade de independência e de rompimento de laços. Nada pior do que um ruído para afastar a caça, alertar os animais da proximidade do caçador. Assim os filhos de Ọ̀ṣọ́ọ̀si trazem em seu inconsciente o gosto pelo ficar calado, a necessidade do silêncio e desenvolver a observação tão importantes para seu Orixá. Quando em perseguição a um objetivo, mantêm-se de olhos bem abertos e ouvidos atentos.
Sua luta é baseada na necessidade de sobrevivência e não no desejo de expansão e conquista. Busca a alimentação, o que pode ser entendido como sua luta do dia-a-dia. Esse Orixá é o guia dos que não sonham muito, mas sua violência é canalizada e represada para o movimento certo no momento exato. É basicamente reservado, guardando quase que exclusivamente para si seus comentários e sensações, sendo muito discreto quanto ao seu próprio humor e disposição.
Os filhos de Ọ̀ṣọ́ọ̀si, portanto, não gostam de fazer julgamentos sobre os outros, respeitando como sagrado o espaço individual de cada um. Buscam preferencialmente trabalhos e funções que possam ser desempenhados de maneira independente, sem ajuda nem participação de muita gente, não gostando do trabalho em equipe. Ao mesmo tempo, é marcado por um forte sentido de dever e uma grande noção de responsabilidade. Afinal, é sobre ele que recai o peso do sustento da tribo.
Os filhos de Ọ̀ṣọ́ọ̀si tendem a assumir responsabilidades e a organizar facilmente o sustento do seu grupo ou família. Podem ser paternais, mas sua ajuda se realizará preferencialmente distante do lar, trazendo as provisões ou trabalhando para que elas possam ser compradas, e não no contato íntimo com cada membro da família. Não é estranho que, quem tem Ọ̀ṣọ́ọ̀si como Orixá de cabeça, relute em manter casamentos ou mesmo relacionamentos emocionais muito estáveis. Quando isso acontece, dão preferência a pessoas igualmente independentes, já que o conceito de casal para ele é o da soma temporária de duas individualidades que nunca se misturam. Os filhos de Ọ̀ṣọ́ọ̀si compartilham o gosto pela camaradagem, pela conversa que não termina mais, pelas reuniões ruidosas e tipicamente alegres, fator que pode ser modificado radicalmente pelo segundo Orixá.
Gostam de viver sozinhas, preferindo receber grupos limitados de amigos. É, portanto, o tipo coerente com as pessoas que lidam bem com a realidade material, sonham pouco, têm os pés ligados à terra.
São pessoas cheias de iniciativa e sempre em vias de novas descobertas ou de novas atividades. Têm o senso da responsabilidade e dos cuidados para com a família. São generosas, hospitaleiras e amigas da ordem, mas gostam muito de mudar de residência e achar novos meios de existência em detrimento, algumas vezes, de uma vida doméstica harmoniosa e calma.
O tipo psicológico, do filho de Ọ̀ṣọ́ọ̀si é refinado e de notável beleza. É o Orixá dos artistas intelectuais. É dotado de um espírito curioso, observador de grande penetração. São cheios de manias, volúveis em suas reações amorosas, multo susceptíveis e tidos como "complicados". É solitário, misterioso, discreto, introvertido. Não se adapta facilmente à vida urbana e é geralmente um desbravador, um pioneiro. Possui extrema sensibilidade, qualidades artísticas, criatividade e gosto depurado. Sua estrutura psíquica é muito emotiva e romântica.
Caboclo Sete Flechas
Caboclo Sete Flechas
Para quem gosta de saber um pouco da história, lendas e mitos dos Orixás e seus guias, estarei postando um pouco de cada mitologia encontrada e de meu conhecimento, esperem que gostem!
O Caboclo Sete Flechas era um índio Oriundo da Tribo Dos Patachós que se localizava na Mata Escura na época ( entre os anos 200 e 300), onde hoje é estado da Bahia é o Caboclo que vem da Irradiação de Oxóssi, podendo ser cruzado para vir na enviação de todos os Orixás, o que vou lhes explicar é o que dará sentido ao que escrevo: O Caboclo Sete Flechas recebeu as suas Flechas de 7 Orixás , a mando do Pai Oxalá conforme segue: *Oxóssi colocou uma Flecha no seu Braço direito flecha da saúde para que derrame sobre nós os bálsamos curadores.*
Ogum colocou uma flecha no seu braço esquerdo, flecha da defesa para que sejamos defendidos de todas as maldades materiais e espirituais.*
Xangô cruzou uma flecha em seu peito, para nos defender das injustiças da humanidade.* Iansã cruzou uma flecha em suas costas, para que nos defenda de todas as traições de nossos inimigos.* Iemanjá colocou uma flecha sobre a sua perna direita, para abrir nossos caminhos materiais e na senda da espiritualidade. *Oxum colocou uma flecha sobre sua perna esquerda, para levar os nossos caminhos, iluminar os nossos espíritos e nos defender de todas as forças contrárias às de Deus. *Omulu/Obaluaê entregou em suas sagradas mão a flecha da força astral superior, para distribuir a humanidade a Divina força da fé e das ervas e das folhas de nossa flora e da flora de outros países, trabalha na cura ,exímio vencedor de grandes demandas espirituais e como alguns costumam dizer ele é um Caboclo Mandingueiro, ou seja, quebrador de mandingas destinadas a seus filhos e a seus protegidos, manipulador das energias do Astral e não fica "preso" a nenhuma vibração, ele trabalha dentro de todas as vibrações com os Falangeiros que ele comanda.
Conhecendo os Caboclos
Conhecendo os Caboclos
OS CABOCLOS,SÃO ENTIDADES QUE SE APRESENTAM COMO INDÍGENAS E INCORPORAM NOS MÉDIUNS.
AS ENTIDADES ASSIM DENOMINADAS QUE SE APRESENTAM NOS TERREIROS SÃO ESPÍRITOS COM CERTO GRAU ESPIRITUAL DE EVOLUÇÃO.GERALMENTE SE UTILIZAM DE CHARUTOS PARA PROVOCAR A DESCARGA ESPIRITUAL DE SEU MÉDIUM E TAMBÉM DO SEU CONSULENTE. ALGUNS ASSOVIAM, OUTROS BRADAM NO ATO DA INCORPORAÇÃO. COSTUMAM SER BASTANTE SÉRIOS NOS SEUS CONSELHOS. SÃO CONSIDERADOS, PORTANTO, GRANDES TRABALHADORES DOS TERREIROS.ELES SE DIVIDEM EM DIVERSAS TRIBOS, DE DIVERSOS LUGARES FORMANDO ALDEIAS, ELES VEM DE TODOS OS LUGARES PARA NOS TRAZER PAZ E SAÚDE, POIS ATRAVÉS DE SEUS PASSES, DE SUAS ERVAS SANTAS CONSEGUEM CURAR DIVERSOS MALES MATERIAIS E ESPIRITUAIS. A MORADA DOS CABOCLOS É A MATA, ONDE RECEBEM SUAS OFERENDAS, SUA COR É O VERDE TRANSPARENTE PARA AS CABOCLAS E VERDE LEITOSO PARA OS CABOCLOS, GOSTAM DE TODAS AS FRUTAS, DE MILHO, DO VINHO TINTO (PARA ELES REPRESENTA O SANGUE DE CRISTO), GOSTAM DE TOMAR SUMO DE ERVAS E APRECIAM O COCO COM VINHO E MEL.EXISTEM FALANGES DE CAÇADORES, DE GUERREIROS, DE FEITICEIROS, DE JUSTICEIROS; SÃO ELES TRABALHADORES DE UMBANDA E CHEFES DE TERREIROS. AS VEZES OS CABOCLOS SÃO CONFUNDIDOS COM O ORIXÁ OXOSSI, MAS ELES SÃO SIMPLESMENTE TRABALHADORES DA UMBANDA QUE PERTENCEM A LINHA DE OXOSSI, EMBORA SUA IRRADIAÇÃO POSSA SER DE OUTRO ORIXÁ.A SESSÃO DE CABOCLOS É MUITO ALEGRE, LEMBRA AS FESTAS DA TRIBO. ELES CANTAM EM VOLTA DO AXÉ DA CASA COMO SE ESTIVESSEM EM VOLTA DA FOGUEIRA SAGRADA, COMO FAZIAM EM SUAS ALDEIAS. TUDO PARA OS CABOCLOS É MOTIVO DE FESTA COMO CASAMENTO, BATIZADO, DIA DE CAÇAR, RECONHECIMENTO DE MAIS UM GUERREIRO, A VOLTA DE UMA CAÇADA.ASSIM COMO OS PRETO-VELHOS, POSSUEM GRANDE ELEVAÇÃO ESPIRITUAL, E TRABALHAM "INCORPORADOS" A SEUS MÉDIUNS NA UMBANDA, DANDO PASSES E CONSULTAS, EM BUSCA DE SUA ELEVAÇÃO ESPIRITUAL.ESTÃO SEMPRE EM BUSCA DE UMA MISSÃO, DE VENCER MAIS UMA DEMANDA, DE AJUDAR MAIS UM IRMÃO DE FÉ. SÃO DE POUCO FALAR, MAIS DE MUITO AGIR, PENSAM MUITO ANTES DE TOMAR UMA DECISÃO, POR ESSE MOTIVO ELES SÃO CONSELHEIROS E RESPONSÁVEIS.OS CABOCLOS, DE ACORDO, COM PLANOS PRÉ-ESTABELECIDOS NA ESPIRITUALIDADE MAIOR, CHEGAM ATÉ NÓS COM ALTA E SUBLIME MISSÃO DE DESEMPENHAR TAREFA DA MAIS ALTA IMPORTÂNCIA, POR SEREM ESPÍRITOS MUITO ADIANTADOS, ESCLARECIDOS E CARIDOSOS. ESPÍRITOS QUE FORAM MÉDICOS NA TERRA, CIENTISTAS, SÁBIOS, PROFESSORES, ENFIM, PERTENCERAM A DIVERSAS CLASSES SOCIAIS, OS CABOCLOS VÊM AUXILIAR NA CARIDADE DO DIA A DIA AOS NOSSOS IRMÃOS ENFERMOS, QUER ESPIRITUALMENTE, QUER MATERIALMENTE.POR ESSAS RAZÕES, NA MAIOR PARTE DOS CASOS, OS CABOCLOS SÃO ESCOLHIDOS POR OXALÁ PARA SEREM OSGUIAS-CHEFES DOS MÉDIUNS, OU MELHOR, REPRESENTAR O ORIXÁ DE CABEÇA DO MÉDIUM UMBANDISTA (EM ALGUNS CASOS OS PRETOS-VELHOS ASSUMEM ESSE PAPEL).NA UMBANDA NÃO EXISTE DEMANDA DE UM CABOCLO PARA CABOCLO, A DEMANDA PODERÁ EXISTIR DE UM CABOCLO, ENTIDADE DE LUZ, PARA COM UM "KIUMBA" OU ATÉ MESMO CONTRA UM EXU, DE POUCA LUZ ESPIRITUAL.A DENOMINAÇÃO "CABOCLO", EMBORA COMUMENTE DESIGNE O MESTIÇO DE BRANCO COM ÍNDIO, TEM, NA UMBANDA, SIGNIFICADO UM POUCO DIFERENTE. CABOCLOS SÃO AS ALMAS DE TODOS OS ÍNDIOS ANTES E DEPOIS DO DESCOBRIMENTO E DA MISCIGENAÇÃO.CONSTITUEM O BRAÇO FORTE DA UMBANDA, MUITO UTILIZADOS NAS SESSÕES DE DESENVOLVIMENTO MEDIÚNICO, CURAS (ATRAVÉS DE ERVAS E SIMPATIAS), DESOBSESSÕES, SOLUÇÃO DE PROBLEMAS PSÍQUICOS E MATERIAIS, DEMANDAS MATERIAIS E ESPIRITUAIS E UMA SÉRIE DE OUTROS SERVIÇOS E ATIVIDADES EXECUTADOS NAS TENDAS.OS CABOCLOS NÃO TRABALHAM SOMENTE NOS TERREIROS COMO ALGUNS PENSAM.ELES PRESTAM SERVIÇOS TAMBÉM AO KARDECISMO, NAS CHAMADAS SESSÕES DE "MESA BRANCA". NO PANORAMA ESPIRITUAL RENTE À TERRA PREDOMINAM ESPÍRITOS OCIOSOS, ATRASADOS, DESORDEIROS, SEMELHANTES AOS NOSSOS MARGINAIS ENCARNADOS. ESTES AINDA RESPEITAM A FORÇA. OS ÍNDIOS, QUE SÃO FORTÍSSIMOS, MAS DE ALMAS SIMPLES, GENEROSAS E SERVIÇAIS, SÃO UTILIZADOS PELOS ESPÍRITOS DE LUZ PARA RESGUARDAREM A SUA TAREFA DA AGRESSÃO E DA BAGUNÇA. SÃO TAMBÉM UTILIZADOS PELOS GUIAS, NOS CASOS DE DESOBSESSÃO POIS, PEGAM O OBSESSOR CONTUMAZ, IMPERTINENTE E TEIMOSO, "AMARRANDO-O" EM SUA TREMENDA FORÇA MAGNÉTICA E LEVANDO-O PARA OUTRA REGIÃO.OS CABOCLOS SÃO ESPÍRITOS DE MUITA LUZ QUE ASSUMEM A FORMA DE "ÍNDIOS", PRESTANDO UMA HOMENAGEM À ESSE POVO QUE FOI MASSACRADO PELOS COLONIZADORES. SÃO EXÍMIOS CAÇADORES E TEM PROFUNDO CONHECIMENTO DAS ERVAS E SEUS PRINCÍPIOS ATIVOS, E MUITAS VEZES, SUAS RECEITAS PRODUZEM CURAS INESPERADAS.COMO FORAM PRIMITIVOS CONHECEM BEM TUDO QUE VEM DA TERRA, ASSIM CABOCLOS SÃO OS MELHORES GUIAS PARA ENSINAR A IMPORTÂNCIA DAS ERVAS E DOS ALIMENTOS VINDOS DA TERRA, ALÉM DE SUA UTILIZAÇÃO.USAM EM SEUS TRABALHOS ERVAS QUE SÃO PASSADAS PARA BANHOS DE LIMPEZA E CHÁS PARA A PARTE FÍSICA, AJUDAM NA VIDA MATERIAL COM TRABALHOS DE MAGIA POSITIVA, QUE LIMPAM A NOSSA AURA E PROPORCIONAM UMA ENERGIA E FORÇA QUE IRÁ NOS AUXILIAR PARA QUE CONSIGAMOS O OBJETIVO QUE DESEJAMOS, NÃO EXISTEM TRABALHOS DE MAGIA QUE CONCEDAM EMPREGOS E FAVORES, ISSO NÃO É VERDADE. O TRABALHO QUE ELES DESENVOLVEM É O DE ENCORAJAR O NOSSO ESPÍRITO E PREPARÁ-LO PARA QUE NÓS CONSIGAMOS O NOSSO OBJETIVO. A MAGIA PRATICADA PELOS ESPÍRITOS DE CABOCLOS E PRETOS VELHOS É SEMPRE POSITIVA, NÃO EXISTE NA UMBANDA TRABALHO DE MAGIA NEGATIVA, AO CONTRÁRIO, A UMBANDA TRABALHA PARA DESFAZER A MAGIA NEGATIVA OS CABOCLOS DE UMBANDA SÃO ENTIDADES SIMPLES E ATRAVÉS DA SUA SIMPLICIDADE PASSAM CREDIBILIDADE E CONFIANÇA A TODOS QUE OS PROCURAM, NOS SEUS TRABALHOS DE MAGIA COSTUMAM USAR PEMBA, VELAS, ESSÊNCIAS, FLORES, ERVAS, FRUTAS E CHARUTOS. QUASE SEMPRE OS CABOCLOS VÊM NA IRRADIAÇÃO DO ORIXÁ MASCULINO DA COROA DO MÉDIUM E AS CABOCLAS VÊM NA IRRADIAÇÃO DO ORIXÁ FEMININO DA COROA DO MÉDIUM; MAS, ELES(AS) PODEM VIR TAMBÉM NA IRRADIAÇÃO DO SEU PRÓPRIO ORIXÁ DE QUANDO ENCARNADOS.CONHECIMENTO QUÍMICO MUITO GRANDE PARA FAZER REMÉDIOS NATURAIS.FORMAS INCORPORATIVAS E ESPECIALIDADE DOS CABOCLOS:
CABOCLOS DE OXUM GERALMENTE SÃO SUAVES E COSTUMAM RODAR, A INCORPORAÇÃO ACONTECE PRINCIPALMENTE ATRAVÉS DO CHACRA CARDÍACO. TRABALHAM MAIS PARA AJUDA DE DOENÇAS PSÍQUICAS, COMO: DEPRESSÃO, DESÂNIMO ENTRE OUTRAS.DÃO BASTANTE PASSE TANTO DE DISPERSÃO QUANTO DE ENERGIZAÇÃO. ACONSELHAM MUITO, TENDEM A DAR CONSULTAS QUE FAÇAM PENSAR; SEUS PASSES QUASE SEMPRE SÃO DE ALÍVIO EMOCIONAL.
CABOCLOS DE OGUMSUA INCORPORAÇÃO É MAIS RÁPIDA E MAIS COMPACTADA AO CHÃO, NÃO RODAM. CONSULTAS DIRETAS, GERALMENTE GOSTAM DE TRABALHOS DE AJUDA PROFISSIONAL. SEUS PASSES SÃO NA MAIORIA DAS VEZES PARA DOAR FORÇA FÍSICA, PARA DAR ÂNIMO.
CABOCLOS DE YEMANJÁINCORPORAM DE FORMA SUAVE, PORÉM MAIS RÁPIDOS DO QUE OS DE OXUM, RODAM MUITO, CHEGANDO A DEIXAR O MÉDIUM TONTO. TRABALHAM GERALMENTE PARA DESMANCHAR TRABALHOS, COM PASSES, LIMPEZA ESPIRITUAL, CONDUZINDO ESSA ENERGIA PARA O MAR.
CABOCLOS DE XANGÔSÃO GUIAS DE INCORPORAÇÕES RÁPIDAS E CONTIDAS, GERALMENTE ARRIANDO O MÉDIUM NO CHÃO. TRABALHAM PARA: EMPREGO; CAUSAS NA JUSTIÇA; IMÓVEL E REALIZAÇÃO PROFISSIONAL. DÃO TAMBÉM MUITO PASSE DE DISPERSÃO. SÃO DIRETOS PARA FALAR.
CABOCLOS DE NANÃASSIM COMO OS PRETOS-VELHOS SÃO MAIS RAROS, MAS GERALMENTE TRABALHAM ACONSELHANDO, MOSTRANDO O KARMA E COMO TER RESIGNAÇÃO. DÃO PASSES ONDE LEVAM EGUNS QUE ESTÃO PRÓXIMOS. SUA INCORPORAÇÃO IGUALMENTE É CONTIDA, POUCO DANÇAM.
CABOCLOS DE IANSÃSÃO RÁPIDOS E DESLOCAM MUITO O MÉDIUM. SÃO DIRETOS PARA FALAR E RÁPIDOS TAMBÉM, MUITAS DAS VEZES PEGAM A PESSOA DE SURPRESA. GERALMENTE TRABALHAM PARA EMPREGOS E ASSUNTOS DE PROSPERIDADE, POIS IANSÃ TEM GRANDE LIGAÇÃO COM XANGÔ. NO ENTANTO SUA MAIOR FUNÇÃO É O PASSE DE DISPERSÃO (DESCARREGO). PODEM AINDA TRABALHAR PARA VÁRIAS FINALIDADES, DEPENDENDO DA NECESSIDADE.
CABOCLOS DE OXALÁQUASE NÃO TRABALHAM DANDO CONSULTAS, GERALMENTE DÃO PASSE DE ENERGIZAÇÃO. SÃO "COMPACTADOS" PARA INCORPORAR E SE MANTÉM LOCALIZADO EM UM PONTO DO TERREIRO SEM DESLOCAR-SE MUITO. SUA PRINCIPAL FUNÇÃO É DIRIGIR E INSTRUIR OS DEMAIS CABOCLOS.
CABOCLOS DE OXOSSISÃO OS QUE MAIS SE LOCOMOVEM, SÃO RÁPIDOS E DANÇAM MUITO. TRABALHAM COM BANHOS E DEFUMADORES, NÃO POSSUEM TRABALHOS DEFINIDOS, PODEM TRABALHAR PARA DIVERSAS FINALIDADES. ESSES CABOCLOS GERALMENTE SÃO CHEFES DE LINHA.
CABOCLOS DE OBALUAIÊSÃO ESPÍRITOS DOS ANTIGOS "PAJÉS" DAS TRIBOS INDÍGENAS. RARAMENTE TRABALHAM INCORPORADOS, E QUANDO O FAZEM, ESCOLHEM MÉDIUNS QUE TENHAM OBALUAIÊ COMO PRIMEIRO ORIXÁ. SUA INCORPORAÇÃO PARECE UM PRETO-VELHO,EM ALGUMAS CASAS LOCOMOVEM-SE APOIADOS EM CAJADOS. MOVIMENTAM-SE POUCO. FAZEM TRABALHOS DE MAGIA, PARA VÁRIOS FINS.
ATRIBUIÇÕES DOS CABOCLOS
SÃO ENTIDADES, QUE TRABALHAM NA CARIDADE COMO VERDADEIROS CONSELHEIROS, NOS ENSINANDO A AMAR AO PRÓXIMO E A NATUREZA, SÃO ENTIDADES QUE TEM COMO MISSÃO PRINCIPAL O ENSINAMENTO DA ESPIRITUALIDADE E O ENCORAJAMENTO DA FÉ, POIS É ATRAVÉS DA FÉ QUE TUDO SE CONSEGUE.
ASSOBIOS E BRADOS
QUEM NUNCA VIU CABOCLOS ASSOBIAREM OU DAREM AQUELES BRADOS MARAVILHOSOS, QUE PARECEM DESPERTAR ALGUMA COISA EM NÓS? MUITOS PENSAM QUE SÃO APENAS UMA REPETIÇÃO DOS CHAMADOS QUE DAVAM NAS MATAS, PARA SE COMUNICAREM COM OS COMPANHEIROS DE TRIBO, QUANDO AINDA VIVOS. MAS NÃO É SÓ ISSO. OS ASSOBIOS TRADUZEM SONS BÁSICOS DAS FORCAS DA NATUREZA. ESTES SONS PRECIPITAM ASSIM COMO O ESTALAR DOS DEDOS, UM IMPULSO NO CORPO ASTRAL DO MÉDIUM PARA DIRECIONÁ-LO CORRETAMENTE, AFIM DE LIBERÁ-LO DE CERTAS CARGAS QUE SE AGREGAM, TAIS COMO LARVAS ASTRAIS, ETC. OS ASSOBIOS, ASSIM COMO OS BRADOS, ASSEMELHAM-SE À MANTRAS; CADA ENTIDADE EMITE UM SOM DE ACORDO COM SEU TRABALHO, PARA AJUSTAR CONDIÇÕES ESPECIFICAS QUE FACILITEM A INCORPORAÇÃO, OU PARA LIBERAREM CERTOS BLOQUEIOS NOS CONSULENTES OU NOS MÉDIUNS.
O ESTALAR DE DEDOS
POR QUE AS ENTIDADES ESTALAM OS DEDOS, QUANDO INCORPORADAS ? ESTA É UMA DAS COISAS QUE VEMOS E GERALMENTE NÃO NOS PERGUNTAMOS, TALVEZ POR PARECER ALGO DE IMPORTÂNCIA MÍNIMA. NOSSA MÃOS POSSUEM UMA QUANTIDADE ENORME DE TERMINAIS NERVOSOS, QUE SE COMUNICAM COM CADA UM DOS CHACRAS DE NOSSO CORPO. O ESTALO DOS DEDOS SE DÁ SOBRE O MONTE DE VÊNUS (PARTE GORDINHA DA MÃO) E DENTRE AS FUNÇÕES CONHECIDAS PELAS ENTIDADES, ESTÁ A RETOMADA DE ROTAÇÃO E FREQÜÊNCIA DO CORPO ASTRAL; E A, DESCARGA DE ENERGIAS NEGATIVAS.
sexta-feira, 18 de outubro de 2019
Ritual ao Orixá Oxóssi para ter fartura
Ritual ao Orixá Oxóssi para ter fartura
Para fazer esse ritual você precisará de:
*3 espigas de milho fechadas,
*100 ml de mel de abelha,
*7 velas verdes,
*1 pano verde de 1m X 1m .
Pegue as espigas de milho fechadas e abra-as, só com as mãos, até os grãos apareçam.
Usando a palha, pendure as espigas em algum lugar da cozinha, oferecendo-as ao Orixá Oxóssi, que é o Orixá da fartura. Quando secarem as espigas, coloque os milhos em cima do pano verde e regue com o mel, em seguida vá ate um árvore que goste e enterre o pano com o milho.
Em seguida acenda as 7 velas verdes e faça uma oração ao Orixá e peça que sempre haja a fartura em sua residencia.
*3 espigas de milho fechadas,
*100 ml de mel de abelha,
*7 velas verdes,
*1 pano verde de 1m X 1m .
Pegue as espigas de milho fechadas e abra-as, só com as mãos, até os grãos apareçam.
Usando a palha, pendure as espigas em algum lugar da cozinha, oferecendo-as ao Orixá Oxóssi, que é o Orixá da fartura. Quando secarem as espigas, coloque os milhos em cima do pano verde e regue com o mel, em seguida vá ate um árvore que goste e enterre o pano com o milho.
Em seguida acenda as 7 velas verdes e faça uma oração ao Orixá e peça que sempre haja a fartura em sua residencia.
Axé
quarta-feira, 2 de outubro de 2019
CONHECENDO OS FALANGEIROS DE PAI OXOSSI
Seguindo a linha de Falangeiros, hoje vamos falar dos Falangeiros
do Orixá Oxossi.
E como sempre vamos relembrar que os Falangeiros são aquelas
Entidades que estão somente abaixo do Orixá, ele comanda as legiões de
Entidades e Espíritos que se afinizam na vibração do Orixá que os
governa.
Os Falangeiros de Oxossi vem com as seguintes nomenclaturas:
Agbandada, Akanbi, Alapade, Apalá, Asunara, Êboalama, Fayemi, Ibuanun,
Inlé ou Erinlé, Kusi, Mutalambo, Olumeye, Ondun, Oré, Owala.
Os Falangeiros descritos acima vem em vibração ou fundamento de
Oxossi (Odé) com os seguintes Orixás:
Odé Agbandada: Tem ligação e fundamento de Oxossi com os Orixás Ogum e
Xangô.
Odé Akanbi: Tem ligação e fundamento de Oxossi com os Orixás
Obaluaiê/Omulú e Nanã Buruquê.
Odé Alapade: Tem ligação e fundamento de Oxossi com os Orixás Iansã
(Oiá), Iemanjá, Obá e Oxum.
Odé Apalá: Tem ligação e fundamento de Oxossi com o Orixá Oxalá (tanto
na forma jovem, Oxaguiã, quanto na forma idosa, Oxalufã).
Odé Asunara: Tem ligação e fundamento de Oxossi com os Orixás Ogum e
Ossãe.
Odé Êboalama: Tem ligação e fundamento de Oxossi com o Orixá Ogum e
a linha de Exú.
Odé Fayemi: Tem ligação e fundamento de Oxossi com os Orixás Ossãe,
Oxum e os Ibeijis.
Odé Ibuanun: Tem ligação e fundamento de Oxossi com os Orixás Omulú e
Oxum.
Odé Inlé ou Odé Erinlé: Tem ligação e fundamento de Oxossi com os
Orixás Oxum, Oxalá e Iemanjá.
Odé Kusi: Tem ligação e fundamento de Oxossi com os Orixás Nanã
Buruquê e Omulú.
Odé Mutalambo: Tem ligação e fundamento de Oxossi com a linha de Exú.
Odé Olumeye: Tem ligação e fundamento de Oxossi com as Orixás Iemanjá,
Iansã (Oiá) e Oxumaré.
Odé Ondun: Tem ligação e fundamento de Oxossi com os Orixás Ogum e
Oxum.
Odé Oré: Tem ligação e fundamento de Oxossi com os Orixás Oxalá, Xangô
e os Ibeijis.
Odé Owala: Tem ligação e fundamento de Oxossi com os Orixás Oxaguiã
(Oxalá na forma jovem), Ossãe e Oxumaré.
Agora vamos ver, resumidamente, algumas características de cada
Falangeiro. Frisando que essas características não são regradas, pois
isso vai de Médium para Médium, na sua linha de desenvolvimento, e
também de casa para casa. O que estaremos descrevendo aqui é uma visão
geral de cada um deles.
Antes vamos colocar o significado de alguns apetrechos utilizados
por alguns desses Falangeiros, como ferramentas ou símbolos presentes
em suas roupagens, para que possamos ter o entendimento de cada um
durante o seguimento do texto.
OFÁ: Arco e a flecha de metal em junção um com o outro.
IRUKERÉ: Um tipo de "espanta moscas", que os reis usavam como símbolo
na África. Usado pelos Falangeiros de Oxossi como afugentador e
dominador de Espíritos sem luz (Kiumbas e Zombeteiros).
OGÊ OU OLUGBOHUN: Um tipo de chifre de touro, no qual Odé entra em
comunicação com o Pai Maior através da voz.
ÉRÚKÊRÊ: É uma espécie de cetro feitos com pelos do rabo de touro,
presos a um couro duro, constituindo um cabo, e revestido com um couro
fino, ornado com contas e cauris (búzios). É um dos principais
instrumentos dos caçadores e detém poderes sobrenaturais. Na África
nem um caçador, se aventuraria, a ir à floresta sem seu Érúkêrê. Ele é
preparado com pós e remédios de diversos tipos, assim como folhas e
raízes.
CABAÇA COM PÓ DE AROLÉ: Pó sagrado de cor avermelhada, que protege os
filhos da morte e livrando-os de Eguns.
Agora seguiremos falando das características e formas de cada um
desses Falangeiros.
Odé Agbandada: De características e formas de jovem a madura, esse
Falangeiro tem como missão trabalhar em prol da caridade levando a
justiça de uma forma exata a seus consulentes. Não adianta chegar a
ele pedindo algo se estiver escondendo as verdadeiras intenções, pois
ele vai ao fundo da alma de seu consulente para buscar todas as
intenções, sejam elas boas ou ruins.
Sua roupagem vem nas cores vermelho e marrom juntamente com o
verde. Tem um modo peculiar de chegada aos terreiros e roças, pois
traz nas mãos um ´Érúkêrê, no qual faz questão de demonstrar nas suas
danças.
Odé Akanbi: Tem como característica uma forma idosa, de passos pesados
e curvatura dorsal prolongada. É de poucas palavras, e muitas vezes de
pouca paciência a lamentações desnecessárias. Tem um olhar penetrante,
porém sereno. Trabalha na maioria do tempo com encaminhamentos de
desencarnados, curas de doenças, proteção aos idosos.
Sua roupagem tem as cores verde e branco, raiadas de amarelo, roxo
e preto. Traz sempre nas mãos uma cabaça com pó de Arolé, Pó sagrado
de cor avermelhada, que protege os filhos da morte e livrando-os de
Eguns.
Tem uma grande ligação com a terra, reina nas matas quanto na
Calunga pequena. Dizem que e ele que vai de encontro a morte quando um
filho seu chega ao findar da caminhada terrena.
Odé Alapade: De formas e características jovial, de rosto afeminado,
dança flutuante. Reina sobre as matas e as águas em geral. Em
consultas nos terreiros e roças, vem como uma Entidade que gosta muito
de falar, mostrar as belezas da natureza, trabalha em junção as mães
d'água de todos os reinos e segmentos. Tem como finalidade principal a
proteção a família, as crianças, as gestantes e o parto propriamente
dito.
Sua roupagem vem nas junções do verde claro ao azul claro. Pode em
alguns casos ter barras rendadas na borda da roupa nas cores branco,
azul anil e amarelo.
Traz nas mãos um Olugbohun, e dizem que sempre o usa para ser
ouvido mais facilmente na hora de levar os pedidos dos consulentes ao
Pai Maior.
Sua chegada a terreiros e roças, vem em uma dança rodopiante,
sempre de sorriso aberto, e em algumas vezes batendo palmas, como se
estivesse afugentando o mal.
Odé Apalá: Esse Falangeiro pode vir tanto na característica e forma
jovial, quanto na idosa. Tem como missão trazer sempre a paz,
esperança de um início de caminhada vitoriosa a todos que buscam um
aconselhamento dele.
Tem um modo carinhoso de atendimento, com palavras serenas,
sorriso aberto, olhos penetrantes, como um verdadeiro pai de todos.
Sua roupagem vem nas cores em branco e azul claro, com bordas em
verde claro.
Sua dança e de forma leve, parecendo flutuar. Chega de braços
abertos, e os fecha como se abraçasse a todos os filhos, e assim gira
dando uma volta sobre o próprio eixo, retornando a posição inicial,
para refazer o carinhoso abraço. Muitas pessoas se sentem
descarregadas só nessa chegada desse Falangeiro.
Odé Asunara: De característica e forma jovem, muito guerreiro e
lutador contra o mal, esse Falangeiro leva o respeito pelas matas, tem
os espíritos das árvores em seu ser. Tem como finalidade ajudar
consulentes com problemas de mazelas e males físicos. Dizem que não a
mal algum que não seja quebrado pela força desse Falangeiro.
Sua dança é rápida, segura, firme. Chegando a terreiros e roças
de uma forma protetiva, como se estivesse em guerra. Olha de um lado
para o outro e lança seus braços da esquerda para a direita, como se
atirasse flechas atacando os inimigos ocultos.
Sua roupagem vem nas cores verde e amarelo, raiadas ou bordadas de
vermelho. Pode ter nas mãos uma espada curta ou um Ofá, no qual faz
seus ataques aos espíritos sem luz que tentam perturbar os trabalhos
da casa.
Odé Êboalama: Falangeiro de característica e forma jovem, rei do fogo
e da guerra. Tem um poder de domínio sem igual. Domina a noite e
trabalha juntamente com as linhas de esquerda dentro de sua
irradiação.
Muito respeitado dentro de terreiros e roças. Tem uma bela dança
que contagia a quem esteja dentro da casa na hora de sua chegada. Seu
modo guerreiro, lutador, de força extrema, juntamente com o outro lado
sorridente e de carisma elevadíssimo, deixa as pessoas em volta em
êxtase no momento de sua chegada.
Sua roupagem nas cores vermelho e preto também é algo que chama
muita atenção. Tem nas mãos um Ofá e também pode trazer um Olugbohun,
em alguns casos ao invés do Ofá traz um Érúkêrê, tudo dependerá da
missão destinada a ele no momento.
Odé Fayemi: De características e formas joviais até infantilizada,
esse Falangeiro trabalha quase que exclusivamente para ajuda a
grávidas, crianças, combatendo os males de doenças através de banhos
de ervas ou chás.
Sua chegada em terreiros e roças vem de uma forma em algumas vezes
com muitas danças, e de outras com saltos e até um pouco de
brincadeira, assim como as Ibeijadas. Mas não se engane com a chegada
dessa forma, pois ele é um Falangeiro de Oxossi, e sendo assim a
brincadeira é momentânea.
Sua roupagem pode ser nas cores verde claro e amarelo, azul claro
e rosa, ou azul anil raiado com verde.
Traz nas mãos um Ofá, sendo ele coberto de fitas nas cores rosa,
azul, amarelo, verde, e branco.
Odé Ibuanun: De características e formas idosa, tem como finalidade
principal dar o livramento as famílias de cargas de obsessores,
Kiumbas e Zombeteiros.
Trabalha com os dois lados, vida e morte. Tem a força da mata e da
cachoeira para que na junção da terra possa levar todo mal para longe
do consulente que vem a ele buscar ajuda.
Sua roupagem vem nas cores amarelo e preto, com raios traçados em
azul anil. Traz nas mãos um Érúkêrê e uma
cabaça com pó de Arolé.
Odé Inlé: Também conhecido como Odé Erinlé, tem como característica
uma forma nem muito jovem nem muito idosa, podemos colocar como uma
forma madura, de expressão adulta. E assim que chega esse Falangeiro
nas roças e terreiros, com um ar maduro, de olhar profundo, sem muita
demonstração em sua dança, um típico senhor respeitável
Sua missão nos trabalhos de caridade é espalhar a esperança,
mostrando que nada melhor que o tempo para dar solução a todos os
problemas. Tem uma ligação muito forte com as águas da cachoeira e dos
oceanos. Se entrega totalmente quando os trabalhos são direcionados ao
bem estar de famílias.
Sua roupagem vem nas cores verde musgo, azul tanto claro quanto
anil, radiados da cor branco. Traz nas mãos um Irukeré, demonstrando
toda a nobreza de seus passos e gestos.
Odé Kusi: Falangeiro muito ligado a morte e ao encaminhamento de
desencarnados. Tem como característica a forma bem idosa, dizem que é
o mais idoso de todos os Falangeiros de Odé.
Ao chegar em terreiros e roças ele não dança, apenas anda como se
arrastasse os pés, de uma forma cansada, pesada e até frágil.
Seus trabalhos consistem em retiradas de obsessores e espíritos
sem luz como os Kiumbas e Zombeteiros, tem nos Eguns uma forma
especial de trabalho, pois ele sempre tem como missão lutar, vencer,
encaminhar e fazer esse ser entender que é hora de partir sem
prejudicar os encarnados.
Sua roupagem é bem estampada nas cores roxa, amarelo e preto, com
barras em verde. Traz nas mãos o Érúkêrê e a cabaça com pó de Arolé,
que normalmente usa jogando um pouquinho desse pó nos seus consulentes
para proteção.
Odé Mutalambo: Esse Falangeiro tem uma colocação especial. Ele é
totalmente virado a linha da esquerda. Portanto seu modo de trabalho é
ir as mais obscuras profundezas para verificar trabalhos de magias
negras feitas contra seus consulentes.
Tem como característica a forma bem jovial, tem todo frescor da
juventude, e toda a força juvenil.
Ao chegar aos terreiros e roças vem dançando como uma Entidade da
linha dos Malandros, e no mesmo tempo se joga como se estivesse
guerreando, apontando o Ofá que traz nas mãos para um lado e para o
outro, nesse momento se encontra de feição fechada, sem sorrisos, de
semblante duro e nada sereno. Mas logo volta a sorrir, dando até
possíveis gargalhadas, enquanto gira no próprio eixo do corpo. Em
algumas vezes quando nota algum consulente com uma carga mais pesada,
ele puxa esse consulente para o meio do terreiro e com ele dança um
emaranhado de passos, muitas vezes tão rápido que ninguém compreende
muito bem o que está acontecendo, mas que na verdade seria uma limpeza
de aura, corpo e espírito, de uma forma tão grandiosa e forte, que o
consulente sente as pernas tremerem, podendo ficar um tanto perdido
com os acontecimentos. E nesse caso o mais correto e justo a fazer
é trazer uma cadeira para nosso querido consulente se sentar, até se
estabelecer de tanta força e energia espiritual desse Falangeiro.
Sua roupagem é nas cores preto e vermelho. Podendo ter alguns
símbolos da linha de esquerda nela. Em alguns casos também pode trazer
nas mãos duas velas, uma na cor preto e outra na cor verde. E com
essas velas que faz a dança de limpeza em consulentes muito
obsediados.
Odé Olumeye: Falangeiro de característica e forma jovem, tem como
missão vencer os transtornos emocionais trazidos pelos sentimentos
ruins, tanto vindos do consulente quanto pelas pessoas que mesmo fora
do contato físico com algumas pessoas despejam sentimentos como ódio,
inveja, rancor, prepotência, entre outras coisas ligadas ao mal.
Esse Falangeiro tem um modo de chegada em terreiros e roças bem
parecido com a de um índio caçador. Sempre em posição de ataque,
apontando seu Ofá, que sempre traz nas mãos, para todos os lados em
busca de guerrear e vencer todos esses sentimentos descritos acima.
Ele é um guerreiro nato, nunca abandona um filho, sempre buscando
tirar todos os espinhos de caminhada rumo a evolução de seu protegido
ou consulente.
Sua roupagem tem as cores verde, azul claro, amarelo e na barra
pode ter um traçado de fitas nas cores amarelo e verde, uma embutida
dentro da outra. Como foi dito acima ele sempre vem com seu Ofá nas
mãos, mas também por muitas vezes traz um Érúkêrê para se defender, e
também a seus protegidos.
Odé Ondun: Grande guerreiro das matas, chamado de as sombras das
florestas, esse Falangeiro tem como características e formas de jovem
a madura. Com seu poder em se tornar vencedor nas batalhas espirituais
contra os espíritos sem luz como Kiumbas, Eguns e Zombeteiros, ele é
muito solicitado para guerrear contra esses obsessores dentro de roças
e terreiros, trazendo paz, harmonia, esperanças, e vitórias em
objetivos buscados.
Quando chega nos terreiros e roças vem com um Ofá nas mãos, e sua
dança é como se ele fosse realmente uma sombra, não chama muito
atenção, e não demonstra que está ali para uma guerra contra o mal.
Sua roupagem vem em tons de verde, azul e vermelho. Podendo em
algumas vezes ser de cor única ou toda estampada.
Odé Oré: Esse Falangeiro tem um detalhe bem interessante, ele pode
tanto vir nas características e formas muito jovem, infantil até, ou
em forma bem adulta, quase chegando a idosa.
Seus trabalhos de caridade dependem da forma que ele vem
demonstrando sua característica, sendo da forma bem jovem, seu
trabalho consiste em quase de exclusividade a família, a gestantes e
as crianças em geral. Caso vir na característica adulta, seu trabalho
consiste em paz entre semelhantes, aconselhamentos, justiça, limpeza
espiritual e de aura.
Também depende da forma que esteja nas chegadas a terreiros e
roças, ou seja, caso seja na forma jovem, ele chega sempre sorrindo,
não traz nada nas mãos, dança de modo frenético, vai até a
consulentes, muitas vezes os abraça, com um carisma sem igual. Mas
quando chega na forma adulta, ele dança em passadas, batendo os pés
firmemente ao solo, não se vê sorrisos, e traz nas mãos um Érúkêrê.
Sua roupagem vem nas cores azul, rosa e verde claro, para a forma jovem, e
marrom, verde escuro e branco, para a forma adulta.
Odé Owala: Falangeiro de característica e forma jovem/adulta, rei das
matas fechadas, dono de todas as árvores, protetor dos animais da
floresta. Dizem que ele é conhecedor da linguagem dos animais e aves.
Dizem também que ele é o grande guardião dos ninhos de pássaros, pois
tem uma grande afeição com esses animais. A lenda conta que dentro
das florestas, quando um pássaro canta, Odé Owala fica atento,
observando e admirando cada pequeno som desse cantar. Da mesma forma
ele se entristece quando um desses pequenos cantadores são mortos,
aceitando apenas que e esse fato seja feito para alimento de outros
animais, mas caso for o homem a sacrificar os passarinhos, esse
Falangeiro vai demonstrar toda sua ira sobre o assassino frio e sem
coração.
Nas chegadas nas roças e terreiros, esse Falangeiro tem um bailar
leve, realmente como os pássaros a voar. De passos as vezes largos, e
em outras vezes bem curtos, ele parece plainar sobre o solo, fazendo
seu girar, seu olhar quase indiscreto, sua menção a liberdade que
julga que todos da floresta devem ter.
Quando se depara com algum consulente que por algum motivo esteja
com cargas negativas, no meio da própria dança ele se aproxima da
pessoa, e num gesto de olhar profundo e de abrir e fechar os braços
cruzando diante do próprio peito, faz a limpeza necessária ao filho
necessitado.
Sua roupagem é um tanto extravagante, sendo ela muito puxada para
as cores verde claro, verde escuro, amarelo ouro e branco. Sempre traz
nas mãos um Ofá e um Irukerê, e traz na cintura um Olugbohun, que
utiliza sempre que um consulente ficar em dúvidas da fé contida em seu
ser.
Esses são os Falangeiros desse tão amado e poderoso Orixá das
matas, que foi descrito de um modo resumido, pois como sempre
frisamos, precisaria muito mais que um post para descrever tamanha
força desses guerreiros de Oxossi.
Saravá os Falangeiros de Pai Oxossi!
Okê Arô.
Carlos de Ogum.
do Orixá Oxossi.
E como sempre vamos relembrar que os Falangeiros são aquelas
Entidades que estão somente abaixo do Orixá, ele comanda as legiões de
Entidades e Espíritos que se afinizam na vibração do Orixá que os
governa.
Os Falangeiros de Oxossi vem com as seguintes nomenclaturas:
Agbandada, Akanbi, Alapade, Apalá, Asunara, Êboalama, Fayemi, Ibuanun,
Inlé ou Erinlé, Kusi, Mutalambo, Olumeye, Ondun, Oré, Owala.
Os Falangeiros descritos acima vem em vibração ou fundamento de
Oxossi (Odé) com os seguintes Orixás:
Odé Agbandada: Tem ligação e fundamento de Oxossi com os Orixás Ogum e
Xangô.
Odé Akanbi: Tem ligação e fundamento de Oxossi com os Orixás
Obaluaiê/Omulú e Nanã Buruquê.
Odé Alapade: Tem ligação e fundamento de Oxossi com os Orixás Iansã
(Oiá), Iemanjá, Obá e Oxum.
Odé Apalá: Tem ligação e fundamento de Oxossi com o Orixá Oxalá (tanto
na forma jovem, Oxaguiã, quanto na forma idosa, Oxalufã).
Odé Asunara: Tem ligação e fundamento de Oxossi com os Orixás Ogum e
Ossãe.
Odé Êboalama: Tem ligação e fundamento de Oxossi com o Orixá Ogum e
a linha de Exú.
Odé Fayemi: Tem ligação e fundamento de Oxossi com os Orixás Ossãe,
Oxum e os Ibeijis.
Odé Ibuanun: Tem ligação e fundamento de Oxossi com os Orixás Omulú e
Oxum.
Odé Inlé ou Odé Erinlé: Tem ligação e fundamento de Oxossi com os
Orixás Oxum, Oxalá e Iemanjá.
Odé Kusi: Tem ligação e fundamento de Oxossi com os Orixás Nanã
Buruquê e Omulú.
Odé Mutalambo: Tem ligação e fundamento de Oxossi com a linha de Exú.
Odé Olumeye: Tem ligação e fundamento de Oxossi com as Orixás Iemanjá,
Iansã (Oiá) e Oxumaré.
Odé Ondun: Tem ligação e fundamento de Oxossi com os Orixás Ogum e
Oxum.
Odé Oré: Tem ligação e fundamento de Oxossi com os Orixás Oxalá, Xangô
e os Ibeijis.
Odé Owala: Tem ligação e fundamento de Oxossi com os Orixás Oxaguiã
(Oxalá na forma jovem), Ossãe e Oxumaré.
Agora vamos ver, resumidamente, algumas características de cada
Falangeiro. Frisando que essas características não são regradas, pois
isso vai de Médium para Médium, na sua linha de desenvolvimento, e
também de casa para casa. O que estaremos descrevendo aqui é uma visão
geral de cada um deles.
Antes vamos colocar o significado de alguns apetrechos utilizados
por alguns desses Falangeiros, como ferramentas ou símbolos presentes
em suas roupagens, para que possamos ter o entendimento de cada um
durante o seguimento do texto.
OFÁ: Arco e a flecha de metal em junção um com o outro.
IRUKERÉ: Um tipo de "espanta moscas", que os reis usavam como símbolo
na África. Usado pelos Falangeiros de Oxossi como afugentador e
dominador de Espíritos sem luz (Kiumbas e Zombeteiros).
OGÊ OU OLUGBOHUN: Um tipo de chifre de touro, no qual Odé entra em
comunicação com o Pai Maior através da voz.
ÉRÚKÊRÊ: É uma espécie de cetro feitos com pelos do rabo de touro,
presos a um couro duro, constituindo um cabo, e revestido com um couro
fino, ornado com contas e cauris (búzios). É um dos principais
instrumentos dos caçadores e detém poderes sobrenaturais. Na África
nem um caçador, se aventuraria, a ir à floresta sem seu Érúkêrê. Ele é
preparado com pós e remédios de diversos tipos, assim como folhas e
raízes.
CABAÇA COM PÓ DE AROLÉ: Pó sagrado de cor avermelhada, que protege os
filhos da morte e livrando-os de Eguns.
Agora seguiremos falando das características e formas de cada um
desses Falangeiros.
Odé Agbandada: De características e formas de jovem a madura, esse
Falangeiro tem como missão trabalhar em prol da caridade levando a
justiça de uma forma exata a seus consulentes. Não adianta chegar a
ele pedindo algo se estiver escondendo as verdadeiras intenções, pois
ele vai ao fundo da alma de seu consulente para buscar todas as
intenções, sejam elas boas ou ruins.
Sua roupagem vem nas cores vermelho e marrom juntamente com o
verde. Tem um modo peculiar de chegada aos terreiros e roças, pois
traz nas mãos um ´Érúkêrê, no qual faz questão de demonstrar nas suas
danças.
Odé Akanbi: Tem como característica uma forma idosa, de passos pesados
e curvatura dorsal prolongada. É de poucas palavras, e muitas vezes de
pouca paciência a lamentações desnecessárias. Tem um olhar penetrante,
porém sereno. Trabalha na maioria do tempo com encaminhamentos de
desencarnados, curas de doenças, proteção aos idosos.
Sua roupagem tem as cores verde e branco, raiadas de amarelo, roxo
e preto. Traz sempre nas mãos uma cabaça com pó de Arolé, Pó sagrado
de cor avermelhada, que protege os filhos da morte e livrando-os de
Eguns.
Tem uma grande ligação com a terra, reina nas matas quanto na
Calunga pequena. Dizem que e ele que vai de encontro a morte quando um
filho seu chega ao findar da caminhada terrena.
Odé Alapade: De formas e características jovial, de rosto afeminado,
dança flutuante. Reina sobre as matas e as águas em geral. Em
consultas nos terreiros e roças, vem como uma Entidade que gosta muito
de falar, mostrar as belezas da natureza, trabalha em junção as mães
d'água de todos os reinos e segmentos. Tem como finalidade principal a
proteção a família, as crianças, as gestantes e o parto propriamente
dito.
Sua roupagem vem nas junções do verde claro ao azul claro. Pode em
alguns casos ter barras rendadas na borda da roupa nas cores branco,
azul anil e amarelo.
Traz nas mãos um Olugbohun, e dizem que sempre o usa para ser
ouvido mais facilmente na hora de levar os pedidos dos consulentes ao
Pai Maior.
Sua chegada a terreiros e roças, vem em uma dança rodopiante,
sempre de sorriso aberto, e em algumas vezes batendo palmas, como se
estivesse afugentando o mal.
Odé Apalá: Esse Falangeiro pode vir tanto na característica e forma
jovial, quanto na idosa. Tem como missão trazer sempre a paz,
esperança de um início de caminhada vitoriosa a todos que buscam um
aconselhamento dele.
Tem um modo carinhoso de atendimento, com palavras serenas,
sorriso aberto, olhos penetrantes, como um verdadeiro pai de todos.
Sua roupagem vem nas cores em branco e azul claro, com bordas em
verde claro.
Sua dança e de forma leve, parecendo flutuar. Chega de braços
abertos, e os fecha como se abraçasse a todos os filhos, e assim gira
dando uma volta sobre o próprio eixo, retornando a posição inicial,
para refazer o carinhoso abraço. Muitas pessoas se sentem
descarregadas só nessa chegada desse Falangeiro.
Odé Asunara: De característica e forma jovem, muito guerreiro e
lutador contra o mal, esse Falangeiro leva o respeito pelas matas, tem
os espíritos das árvores em seu ser. Tem como finalidade ajudar
consulentes com problemas de mazelas e males físicos. Dizem que não a
mal algum que não seja quebrado pela força desse Falangeiro.
Sua dança é rápida, segura, firme. Chegando a terreiros e roças
de uma forma protetiva, como se estivesse em guerra. Olha de um lado
para o outro e lança seus braços da esquerda para a direita, como se
atirasse flechas atacando os inimigos ocultos.
Sua roupagem vem nas cores verde e amarelo, raiadas ou bordadas de
vermelho. Pode ter nas mãos uma espada curta ou um Ofá, no qual faz
seus ataques aos espíritos sem luz que tentam perturbar os trabalhos
da casa.
Odé Êboalama: Falangeiro de característica e forma jovem, rei do fogo
e da guerra. Tem um poder de domínio sem igual. Domina a noite e
trabalha juntamente com as linhas de esquerda dentro de sua
irradiação.
Muito respeitado dentro de terreiros e roças. Tem uma bela dança
que contagia a quem esteja dentro da casa na hora de sua chegada. Seu
modo guerreiro, lutador, de força extrema, juntamente com o outro lado
sorridente e de carisma elevadíssimo, deixa as pessoas em volta em
êxtase no momento de sua chegada.
Sua roupagem nas cores vermelho e preto também é algo que chama
muita atenção. Tem nas mãos um Ofá e também pode trazer um Olugbohun,
em alguns casos ao invés do Ofá traz um Érúkêrê, tudo dependerá da
missão destinada a ele no momento.
Odé Fayemi: De características e formas joviais até infantilizada,
esse Falangeiro trabalha quase que exclusivamente para ajuda a
grávidas, crianças, combatendo os males de doenças através de banhos
de ervas ou chás.
Sua chegada em terreiros e roças vem de uma forma em algumas vezes
com muitas danças, e de outras com saltos e até um pouco de
brincadeira, assim como as Ibeijadas. Mas não se engane com a chegada
dessa forma, pois ele é um Falangeiro de Oxossi, e sendo assim a
brincadeira é momentânea.
Sua roupagem pode ser nas cores verde claro e amarelo, azul claro
e rosa, ou azul anil raiado com verde.
Traz nas mãos um Ofá, sendo ele coberto de fitas nas cores rosa,
azul, amarelo, verde, e branco.
Odé Ibuanun: De características e formas idosa, tem como finalidade
principal dar o livramento as famílias de cargas de obsessores,
Kiumbas e Zombeteiros.
Trabalha com os dois lados, vida e morte. Tem a força da mata e da
cachoeira para que na junção da terra possa levar todo mal para longe
do consulente que vem a ele buscar ajuda.
Sua roupagem vem nas cores amarelo e preto, com raios traçados em
azul anil. Traz nas mãos um Érúkêrê e uma
cabaça com pó de Arolé.
Odé Inlé: Também conhecido como Odé Erinlé, tem como característica
uma forma nem muito jovem nem muito idosa, podemos colocar como uma
forma madura, de expressão adulta. E assim que chega esse Falangeiro
nas roças e terreiros, com um ar maduro, de olhar profundo, sem muita
demonstração em sua dança, um típico senhor respeitável
Sua missão nos trabalhos de caridade é espalhar a esperança,
mostrando que nada melhor que o tempo para dar solução a todos os
problemas. Tem uma ligação muito forte com as águas da cachoeira e dos
oceanos. Se entrega totalmente quando os trabalhos são direcionados ao
bem estar de famílias.
Sua roupagem vem nas cores verde musgo, azul tanto claro quanto
anil, radiados da cor branco. Traz nas mãos um Irukeré, demonstrando
toda a nobreza de seus passos e gestos.
Odé Kusi: Falangeiro muito ligado a morte e ao encaminhamento de
desencarnados. Tem como característica a forma bem idosa, dizem que é
o mais idoso de todos os Falangeiros de Odé.
Ao chegar em terreiros e roças ele não dança, apenas anda como se
arrastasse os pés, de uma forma cansada, pesada e até frágil.
Seus trabalhos consistem em retiradas de obsessores e espíritos
sem luz como os Kiumbas e Zombeteiros, tem nos Eguns uma forma
especial de trabalho, pois ele sempre tem como missão lutar, vencer,
encaminhar e fazer esse ser entender que é hora de partir sem
prejudicar os encarnados.
Sua roupagem é bem estampada nas cores roxa, amarelo e preto, com
barras em verde. Traz nas mãos o Érúkêrê e a cabaça com pó de Arolé,
que normalmente usa jogando um pouquinho desse pó nos seus consulentes
para proteção.
Odé Mutalambo: Esse Falangeiro tem uma colocação especial. Ele é
totalmente virado a linha da esquerda. Portanto seu modo de trabalho é
ir as mais obscuras profundezas para verificar trabalhos de magias
negras feitas contra seus consulentes.
Tem como característica a forma bem jovial, tem todo frescor da
juventude, e toda a força juvenil.
Ao chegar aos terreiros e roças vem dançando como uma Entidade da
linha dos Malandros, e no mesmo tempo se joga como se estivesse
guerreando, apontando o Ofá que traz nas mãos para um lado e para o
outro, nesse momento se encontra de feição fechada, sem sorrisos, de
semblante duro e nada sereno. Mas logo volta a sorrir, dando até
possíveis gargalhadas, enquanto gira no próprio eixo do corpo. Em
algumas vezes quando nota algum consulente com uma carga mais pesada,
ele puxa esse consulente para o meio do terreiro e com ele dança um
emaranhado de passos, muitas vezes tão rápido que ninguém compreende
muito bem o que está acontecendo, mas que na verdade seria uma limpeza
de aura, corpo e espírito, de uma forma tão grandiosa e forte, que o
consulente sente as pernas tremerem, podendo ficar um tanto perdido
com os acontecimentos. E nesse caso o mais correto e justo a fazer
é trazer uma cadeira para nosso querido consulente se sentar, até se
estabelecer de tanta força e energia espiritual desse Falangeiro.
Sua roupagem é nas cores preto e vermelho. Podendo ter alguns
símbolos da linha de esquerda nela. Em alguns casos também pode trazer
nas mãos duas velas, uma na cor preto e outra na cor verde. E com
essas velas que faz a dança de limpeza em consulentes muito
obsediados.
Odé Olumeye: Falangeiro de característica e forma jovem, tem como
missão vencer os transtornos emocionais trazidos pelos sentimentos
ruins, tanto vindos do consulente quanto pelas pessoas que mesmo fora
do contato físico com algumas pessoas despejam sentimentos como ódio,
inveja, rancor, prepotência, entre outras coisas ligadas ao mal.
Esse Falangeiro tem um modo de chegada em terreiros e roças bem
parecido com a de um índio caçador. Sempre em posição de ataque,
apontando seu Ofá, que sempre traz nas mãos, para todos os lados em
busca de guerrear e vencer todos esses sentimentos descritos acima.
Ele é um guerreiro nato, nunca abandona um filho, sempre buscando
tirar todos os espinhos de caminhada rumo a evolução de seu protegido
ou consulente.
Sua roupagem tem as cores verde, azul claro, amarelo e na barra
pode ter um traçado de fitas nas cores amarelo e verde, uma embutida
dentro da outra. Como foi dito acima ele sempre vem com seu Ofá nas
mãos, mas também por muitas vezes traz um Érúkêrê para se defender, e
também a seus protegidos.
Odé Ondun: Grande guerreiro das matas, chamado de as sombras das
florestas, esse Falangeiro tem como características e formas de jovem
a madura. Com seu poder em se tornar vencedor nas batalhas espirituais
contra os espíritos sem luz como Kiumbas, Eguns e Zombeteiros, ele é
muito solicitado para guerrear contra esses obsessores dentro de roças
e terreiros, trazendo paz, harmonia, esperanças, e vitórias em
objetivos buscados.
Quando chega nos terreiros e roças vem com um Ofá nas mãos, e sua
dança é como se ele fosse realmente uma sombra, não chama muito
atenção, e não demonstra que está ali para uma guerra contra o mal.
Sua roupagem vem em tons de verde, azul e vermelho. Podendo em
algumas vezes ser de cor única ou toda estampada.
Odé Oré: Esse Falangeiro tem um detalhe bem interessante, ele pode
tanto vir nas características e formas muito jovem, infantil até, ou
em forma bem adulta, quase chegando a idosa.
Seus trabalhos de caridade dependem da forma que ele vem
demonstrando sua característica, sendo da forma bem jovem, seu
trabalho consiste em quase de exclusividade a família, a gestantes e
as crianças em geral. Caso vir na característica adulta, seu trabalho
consiste em paz entre semelhantes, aconselhamentos, justiça, limpeza
espiritual e de aura.
Também depende da forma que esteja nas chegadas a terreiros e
roças, ou seja, caso seja na forma jovem, ele chega sempre sorrindo,
não traz nada nas mãos, dança de modo frenético, vai até a
consulentes, muitas vezes os abraça, com um carisma sem igual. Mas
quando chega na forma adulta, ele dança em passadas, batendo os pés
firmemente ao solo, não se vê sorrisos, e traz nas mãos um Érúkêrê.
Sua roupagem vem nas cores azul, rosa e verde claro, para a forma jovem, e
marrom, verde escuro e branco, para a forma adulta.
Odé Owala: Falangeiro de característica e forma jovem/adulta, rei das
matas fechadas, dono de todas as árvores, protetor dos animais da
floresta. Dizem que ele é conhecedor da linguagem dos animais e aves.
Dizem também que ele é o grande guardião dos ninhos de pássaros, pois
tem uma grande afeição com esses animais. A lenda conta que dentro
das florestas, quando um pássaro canta, Odé Owala fica atento,
observando e admirando cada pequeno som desse cantar. Da mesma forma
ele se entristece quando um desses pequenos cantadores são mortos,
aceitando apenas que e esse fato seja feito para alimento de outros
animais, mas caso for o homem a sacrificar os passarinhos, esse
Falangeiro vai demonstrar toda sua ira sobre o assassino frio e sem
coração.
Nas chegadas nas roças e terreiros, esse Falangeiro tem um bailar
leve, realmente como os pássaros a voar. De passos as vezes largos, e
em outras vezes bem curtos, ele parece plainar sobre o solo, fazendo
seu girar, seu olhar quase indiscreto, sua menção a liberdade que
julga que todos da floresta devem ter.
Quando se depara com algum consulente que por algum motivo esteja
com cargas negativas, no meio da própria dança ele se aproxima da
pessoa, e num gesto de olhar profundo e de abrir e fechar os braços
cruzando diante do próprio peito, faz a limpeza necessária ao filho
necessitado.
Sua roupagem é um tanto extravagante, sendo ela muito puxada para
as cores verde claro, verde escuro, amarelo ouro e branco. Sempre traz
nas mãos um Ofá e um Irukerê, e traz na cintura um Olugbohun, que
utiliza sempre que um consulente ficar em dúvidas da fé contida em seu
ser.
Esses são os Falangeiros desse tão amado e poderoso Orixá das
matas, que foi descrito de um modo resumido, pois como sempre
frisamos, precisaria muito mais que um post para descrever tamanha
força desses guerreiros de Oxossi.
Saravá os Falangeiros de Pai Oxossi!
Okê Arô.
Carlos de Ogum.
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