terça-feira, 23 de janeiro de 2018

CABOCLA INDAIÁ

A Cabocla Indaiá faz parte da segunda linha de Umbanda, ou seja, a linha de Yemanjá, ou Linha das Senhoras. Ela simboliza a ligação da Linha de Yemanjá à Linha de Oxóssi, uma vez que ela é uma bela índia que reside nos rios e fontes presentes nas matas, mas também habita os lagos e as lagoas. A Cabocla Indaiá simboliza pureza, alegria e também é uma grande guerreira e defensora, por estar ligada à linha de Oxóssi.
A Linha de Yemanjá assim de divide:
1-CABOCLA JANAÍNA – representante da Vibração Espiritual
2-CABOCLA ESTRELA DO MAR – intermediário para Oxalá
3-CABOCLA INDAIÁ – intermediário para Oxóssi
4-CABOCLA YARA – intermediário para Ogum
5-CABOCLA IANSÃ – intermediário para Xangô
6-CABOCLA NANÃ BURUCUN – intermediário para Yorimá
7-CABOCLA OXUM – intermediário para Yori
Sob o comando de cada uma dessas entidades estão mais sete, e depois mais sete, formando a grande linha. Todas as caboclas que pertencem a Falange da Cabocla Indaiá são as responsaveis pela comunicação entre as linhas de Yemanjá e Oxóssi, seria uma mistura de Ninfa com uma India. Todas as linhas em que se diz respeito a Umbanda formam estes entrelaces entre els, a outros exemplos, Ogum Megê que é da linha de Ogum e está ligado a Linha de Omulu; Ogum Rompe Mato está ligado a Linha de Oxóssi, assim por diante.

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

CABOCLO URUBATAN

Caboclo Urubatan, é morador das cidades encantadas dos rios verdes, é guia para os perdidos e fechador de corpos. Não faz feitiços, nem magias, mandingas ou catimbó, só trabalha para doutrinar falangeiros e seguidores.
Ou seja ele é uma entidade que trabalha no resgate carmico de seus consulentes e ná função direta ajudar quem está perdido eu seu eu interior ou por forças externas.
Lembrando que cada caboclo tem sua personalidade e sua forma de trabalho, sua linha de trabalho é esta mas nada o impede de fazer suas “mandingas” para a melhora de seus filhos e consulentes.
trabalha para pai xango e as vezes para obaluae

CABOCLO TIBIRIÇÁ

Tibiriçá foi o primeiro índio a ser catequizado pelo padre José de Anchieta. Foi convertido e batizado pelos jesuítas José de Anchieta e Leonardo Nunes. Seu nome de batismo cristão foi Martim Affonso, em homenagem ao fundador de São Vicente. Sua data de nascimento é calculada em 1440. Seus restos mortais encontram-se na cripta da Catedral da Sé, na cidade de São Paulo. “Maioral” ou “Vigilância da Terra”, na língua Tupi, Cacique guaianás ou tupi, sendo divergentes nesse ponto as opiniões dos historiadores. Chefe de uma parte da nação indígena estabelecida nos campos de Piratininga, com sede na aldeia de Inhampuambuçu. Irmão de Piquerobi e de Caiubi, índios que salientaram durante a colonização do Brasil, o primeiro como inimigo e o segundo como grande colaborador dos jesuítas. Teve muitos filhos. Com a índia Potira , teve Ítalo, Ará, Pirijá, Aratá, Toruí e Bartira.
A índia Bartira, viria a ser mulher de João Ramalho, de quem era grande amigo e a pedido do qual defendeu os portugueses quando chegaram a São Vicente. Em 1554, acompanhou Manuel da Nóbrega e Anchieta na obra da fundação de São Paulo, e estabeleceu-se no  local onde hoje se encontra o mosteiro de São Bento, espalhando seus índios pelas imediações. A atual rua de São Bento era por esse motivo chamada primitivamente Martim Affonso (nome que fora batizado o cacique). Graças à sua influência, os jesuítas puderam agrupar as primeiras cabanas de neófitos nas proximidades do colégio. Tibiriça deu aos jesuítas a maior prova de fidelidade, a 9 de Julho de 1562 ( e não 10 como habitualmente se escreve), quando, levantando a bandeira e uma espada de pau pintada e enfeitada de diversas cores, repeliu com bravura o ataque à vila de São Paulo, efetuado pelos índios tupi, guaianás e carijós, chefiados por seu sobrinho (filho de Piquerobi)  agoanharo. Em 1580, Susana Dias, sua neta, fundou uma fazenda à beira do Rio Tietê, a oeste da cidade de São Paulo, próximo à cachoeira denominada pelos indígenas de “Parnaíba”: hoje, é a cidade de Santana do Parnaíba.
Na Umbanda a falange do Caboclo Tibiriçá não é muito difundida, pois os espíritos desta linha são grandes guerreiros que não se prendem a trabalhos em terreiros, são grandes desbravadores e detentores da Lei Sagrada, sua falange é uma ligação entre Oxalá e Ogum, acompanham muito o Senhor Ogum Matinata.

CABOCLO SULTÃO DA MATA

Vou lhes falar um pouco da historia do meu caboclo sultão das matas.
Foi ele quem me contou. Um certo dia ele estava na sua aldeia e chegou um colonizador e começou a fazer contato com ele. Esse colonizador tinha uma filha, que quando viu o sultão das matas, ficou logo apaixonada, mas o Sultão das Matas não correspondeu com o mesmo sentimento, pois sabia que eles faziam parte de um mundo diferente e aquele romance não seria possível.
Mas a moça bolou um plano para ficar com ele. Foi o seguinte: ela pegou uma galinha e matou e passou o sangue entre as pernas e ficou toda ensangüentada e falou para o pai dela que tinha sido o sultão das matas que tinha pegado ela a força. Ela achou que com esse plano maquiavélico o pai dela ia fazer os dois se casarem e que eles seriam felizes. Mas foi tudo ao contrario.
Quando o pai dela soube do suposto acontecido ficou muito bravo e chamou os seus soldados armados e capturou o Sultão das Matas e colocou amarrado em um tronco de madeira e colocou muita madeira em volta dele e tocou fogo nele vivo. Quando a mãe do caboclo, a cabocla Yara viu aquilo não agüentou ver tanta perversidade e injustiça e correu e agarrou-se ao Sultão das Matas e morreram os dois queimados na fogueira.
Depois disso ele foi doutrinado no mundo espiritual e perdoou seus agressores, mas passou a lutar sempre contra as mentiras e as maldades e a injustiça. Quem for verdadeiro sincero e honesto e justo, pode chamar por esse caboclo que ele esta sempre pronto a atende-lo
obs: essa é a história do meu Sultão das Matas em particular, que ele me contou. Mas podem haver outras e muitas historias de Sultão das Matas.
kizouuuuu sultão

CABOCLO DO SOL

Quando caboclo do Sol nasceu foi em uma manha quando o sol estava nascendo muito forte,era uma aldeia onde so chovia,as OCAS dos caciques e indios tinham que ser de material bom,por conta da chuva contínua de quase o ano todo,mas no dia do nascimento do tal indio fez um sol escaldante,aquilo para o povo da aldeia era simplesmente um milagre,um milagre foi do indio ter nascido pois seus irmaos davam ervas muito fortes que poderiam matar o bebe que estava no ventre da mae,pois naquela epoca na tal aldeia os setimos filhos se tornavam caciques pajes se nao tivesse o setimo era feito uma competiçao pelo cargo,da qual quem trousse-se o animal mais feroz seria homenagiado como cacique paje,mesmo assim ele nasceu e no seu nascimento foi coroado para que quando crece-se fosse o cacique da aldeia,como ja disse no seu nascimento fez um sol escaldante o que fez com que seu nome fosse Sol,seus familiares fora seu seis irmaos os idolatravam pois ele tinha dominios sobre as erva! s sobre os animais sobre tudo que ha em uma mata,e por que nunca mais fez chuva na aldeia depois do nascimento do cacique,seus irmaos montaram uma aldeia as escondidas de todos para matar Sol,e a aldeia foi atacada,sol sobreviveu mas o resto da aldeia infelizmente morreu,sol viu naquele dia o sol se esconder no ceu e uma nuvem de chuva aparecer,entao rapidamente pegou uma carroça colocou todos os corpos dos cadaveres da aldeia dentro e leou para longe,achou um homem que estava de costas e pediu ajuda mas quando o homem se virou era um de seus irmaos que puchou o arco e atirou a flecha que bateu no peito de Sol e voltou contra seu coraçao os levando dessa vida,caminhou mais um ano e o mesmo se repitiu,mas ele nao desistiu levou durante seis anos debaicho de chuva os cadaveres e a historia se repitindo e nao achava lugar para parar e se fixar-se e no setimo ano achou uma pedra onde enterrou os corpos o sol brilhou por horas e se escondeu entao tinha certeza que era sua hora,e então sentiu uma pontada em seu peito foram sete flechas desconhecidas que as furaram e ele morreu,o sol protegeu ele durante sua vida inteira e para descansar em paz ele perduou seus irmaos mas sua missao nao estava terminada e jesus nos deu o prazer de conhece-lo na umbanda atraves de mediuns e nos deu o prazer de compartilhar nossa harmonia com esse caboclo:“CABOCLO DO SOL QUE VEIO TERMINAR SUA MISSAO NA UMBANDA´´.

CABOCLO SETE PEDREIRAS

É um dos mais conhecidos falangeiros de Xangô, que escolhes seus médiuns por extremo merecimento, pois carrega juntos dele o poder da justiça e injustiça de seu orixá. é um caboclo forte e robusto que quando chega tem uma incorporação rápida, e pode arriar seu cavalo ao chão pelo peso de suas pedras. trabalha na quebra de demanda, com injustiçados, e ajuda para aqueles que realmente merecem sua graça. trabalha com passes de dispersão, vindo da linha do fogo também com o ponto de fogo. fala pouco e direto sem enfeitar aquilo que precisa ser dito. o seu grito é forte e inconfundível, chega saudade aquele que o trouxe dentro dos terreiros de umbanda.

CABOCLO SETE FLECHAS

O Caboclo Sete Flechas era um índio Oriundo da Tribo Dos Patachós, que se localizava na Mata Escura na época (entre os anos 200 e 300), onde hoje é o Estado da Bahia, é um Caboclo que vem na Irradiação de Oxóssi, podendo ser cruzado para vir na enviação de todos os Orixás, o que vou lhes explicar agora é que dá sentido ao que falo: O Caboclo Sete Flechas recebeu as suas Flechas de 7 Orixás, a mando do Pai Oxalá, conforme segue: * Oxóssi colocou uma Flecha no seu Braço direito, flecha da saúde para que derrame sobre nós os bálsamos curadores. * Ogum colocou uma flecha no seu braço esquerdo, flecha da defesa para que sejamos defendidos de todas as maldades materiais e espirituais. * Xangô cruzou uma flecha em seu peito, para nos defender das injustiças da humanidade. * Iansã Cruzou uma flecha em suas costas, para nos defender de todas as traições de nossos inimigos. * Iemanjá colocou uma flecha sobre sua perna direita, para abrir os nossos caminhos materiais e na senda da espiritualidade. * Oxum colocou uma flecha sobre sua perna esquerda, para lavar os nossos caminhos, iluminar os nossos espíritos e nos defender de todas as forças contrárias à vontade de Deus. * Omulu/ Obaluaiê entregou em suas sagradas mãos a flecha da força astral superior, para distribuir a humanidade a Divina força da fé e da verdade.
O Caboclo Sete Flechas tem um conhecimento profundo das ervas e das folhas de nossa flora e da flora de outros países, trabalha na cura, exímio vencedor de grandes demandas espirituais e como alguns costumam dizer ele é um Caboclo Mandingueiro, ou seja, quebrador de mandingas destinadas a seus filhos e a seus protegidos,manipulador das energias do Astral e não fica preso” a nenhuma vibração, ele trabalha dentro de todas as vibrações Com os Falangeiros que ele comanda.

CABOCLO SETE ESTRELAS

Esse caboclo e uns dos setes filho de Tupinamba ele quando chega em terra ele brada altissimo ele e muito bonito …ele e um caboclo que viajava de mais por essas terras ele anda mancando como índio pra representar as folhas que ele pisava, caboclo sete estrela ele gosta de cerveja e vinho ele gosta de frutas ele quando vem para trabalhar sempre ele gosta de seu ponto riscado no terreiro ele trabalha com cura e coisas finanseira…oke caboclo

CABOCLO SETE ENCRUZILHADAS

Se alguma vez tenho estado em contato consciente com algum espírito de luz, esse espírito é, sem dúvida, aquele que se apresenta sob o aspecto agreste, e o nome bárbaro de Caboclo das Sete Encruzilhadas.
Sentindo-o ao nosso lado, pelo bem-estar espiritual que nos envolve, pressentimos a grandeza infinita de Deus, e, guiados pela sua proteção, recebemos e suportamos os sofrimentos com uma serenidade quase ingênua, comparável ao enlevo das crianças, nas estampas sacras, contemplando, da beira do abismo, sob as asas de um anjo, as estrelas no céu.
O Caboclo das Sete Encruzilhadas pertence à falange de Ogum, e, sob a irradiação da Virgem Maria, desempenha uma missão ordenada por Jesus. O seu ponto emblemático representa uma flecha atravessando um coração, de baixo para cima; a flecha significa direção, o coração sentimento, e o conjunto significam orientação dos sentimentos para o alto, para Deus.
Estava esse espírito no espaço, no ponto de intersecção de sete caminhos, chorando sem saber o rumo que tomasse, quando lhe apareceu, na sua inefável doçura, Jesus, e mostrando-lhe numa região da terra, as tragédias da dor e os dramas da paixão humana, indicou-lhe o caminho a seguir, como missionário do consolo e da redenção. E em lembrança desse incomparável minuto de sua eternidade, e para se colocar ao nível dos trabalhadores mais humildes, o mensageiro de Cristo tirou o seu nome do número dos caminhos que o desorientavam, e ficou sendo o Caboclo das Sete Encruzilhadas.
Iniciou assim, a sua cruzada, vencendo, na ordem material, obstáculos que se renovam quando vencidos, e dos quais o maior é a qualidade das pedras com que se deve construir o novo templo. Entre a humildade e doçura extremas, a sua piedade se derrama sobre quantos o procuram, e não poucas vezes, escorrendo pela face do médium, as suas lágrimas expressam a sua tristeza, diante dessas provas inevitáveis a que as criaturas não podem fugir. .
A sua sabedoria se avizinha da onisciência. O seu profundíssimo conhecimento da Bíblia e das obras dos doutores da Igreja autorizam a suposição de que ele, em alguma encarnação, tenha sido sacerdote, porém, a medicina não lhe é mais estranha do que a teologia.
Acidentalmente, o seu saber se revela. Uma ocasião, para justificar uma falta, por esquecimento, de um de seus auxiliares humanos, explicou, minucioso, o processo de renovação das células cerebrais, descreveu os instrumentos que servem para observá-las, e contou numerosos casos de fenômenos que as atingiram e como foram tratados na grande guerra deflagrada em 1914. Também, para fazer os seus discípulos compreenderem o mecanismo, se assim posso expressar-me, dos sentimentos explicou a teoria das vibrações e a dos fluídos, e numa ascensão gradativa, na mais singela das linguagens, ensinou a homens de cultura desigual as transcendentes leis astronômicas. De outra feita, respondendo a consulta de um espírita que é capitalista em São Paulo e representa interesses europeus, produziu um estudo admirável da situação financeira criada para a França, pela quebra do padrão ouro na Inglaterra.
A linguagem do Caboclo das Sete Encruzilhadas varia, de acordo com a mentalidade de seus auditórios. Ora chã, ora simples, sem um atavio, ora fulgurante nos arrojos da alta eloqüência, nunca desce tanto, que se abastarde, nem se eleva demais, que se torne inacessível.
A sua paciência de mestre é, como a sua tolerância de chefe, ilimitada. Leva anos a repetir, em todos os tons, através de parábolas, por meio de narrativas, o mesmo conselho, a mesma lição, até que o discípulo, depois de tê-la compreendido, comece a praticá-la.
A sua sensibilidade, ou perceptibilidade é rápida, surpreendendo. Resolvi, certa vez, explicar os dez mandamentos da Lei de Deus aos meus companheiros, e, à tarde, quando me lembrei da reunião da noite, procurei, concentrando-me, comunicar-me com o missionário de Jesus, pedindo-lhe uma sugestão, uma idéia, pois não sabia como discorrer sobre o mandamento primeiro: Ao chegar à Tenda, encontrei o seu médium, que viera apressadamente das Neves, no município de São Gonçalo, por uma ordem recebida à última hora, e o Caboclo das Sete Encruzilhadas baixando em nossa reunião, discorreu espontaneamente sobre aquele mandamento, e, concluindo, disse-me: Agora, nas outras reuniões, podeis explicar aos outros, como é vosso desejo.
E esse caso se repetiu: – havia necessidade de falar sobre as Sete Linhas de Umbanda, e, incerto sobre a de Xangô, implorei mentalmente, o auxílio desse espírito, e de novo o seu médium, por ordem de última hora, compareceu à nossa reunião, onde o grande guia esclareceu, numa alocução transparente, as nossas dúvidas sobre essa linha.
A primeira vez em que os videntes o vislumbraram, no início de sua missão, o Caboclo das Sete Encruzilhadas se apresentou como um homem de meia idade, a pele bronzeada, vestindo uma túnica branca, atravessada por uma faixa onde brilhava, em letras de luz, a palavra “CARITAS”. Depois, e por muito tempo, só se mostrava como caboclo, utilizando tanga de plumas, e mais atributos dos pajés silvícolas. Passou, mais tarde, a ser visível na alvura de sua túnica primitiva, mas há anos acreditamos que só em algumas circunstâncias se reveste de forma corpórea, pois os videntes não o vêem, e quando a nossa sensibilidade e outros guias assinalam a sua presença, fulge no ar uma vibração azul e uma claridade dessa cor paira no ambiente.
Para dar desempenho à sua missão na terra, o Caboclo das Sete Encruzilhadas fundou quatro Tendas em Niterói e nesta cidade, e outras fora das duas capitais, todas da Linha Branca de Umbanda e Demanda.

CABOCLO SETE CACHOEIRAS

Caboclo Sete Cachoeiras é um Caboclo da linha de Xangô, uma entidade muito séria não tolera brincadeiras, falta de respeito e injustiças. Seu ponto de firmeza é nas cachoeiras, atua na linha de justiça, onde protege e ajuda os injustiçados e os inocentes, faz cumprir a lei divina da causa e efeito. Diz que se um filho esta sendo injustiçado, a justiça divina o ampara e não falha, da mesma forma ao contrário, implacavelmente a justiça divina será feita e a pedreira de Xangô cairá sobre ele.

CABOCLO PENA VERMELHA

Chefe indígena que aceita porém não gosta ser chamado de caboclo. Pena Vermelha comandou por muito tempo sua tribo e liderou na América do Norte grandes batalhas onde o interesse era dos indígenas. Pena Vermelha assumiu o comando da sua tribo, porém pagou um preço muito alto por isto, porque por direito seria seu irmão a assumir o comando com a morte do pai. Porém o irmão acabou desencarnando por questões não esclarecidas, o pai de Pena Vermelha, Xangô, cobrou e muito alto pelo desaparecimento do irmão. O Chefe Pena Vermelha prometeu aos pais, Xangô e Oxum, que custe que custasse encontraria o irmão.
Séculos se passaram e Chefe Pena Vermelha cumpriu a sua promessa, encontrou o irmão num modesto centro de Umbanda no interior do Paraná. Pena Vermelha quando encontrou o irmão se ajelhou na frente do Pai Xangô e em lágrimas disse: “- Pai demorou, porém cumpri minha promessa!”
Pena Vermelha é filho biológico de Xangô.
Parabéns, você tem um Guia excepcional, muito forte, muita luz, de uma alta elevação espiritual, muito justo com todos, mas extremamente rigoroso com o seu médium. Tenha muita fé nele, mas não brinque com ele(desrespeito as leis do santé) a mão dele é muito pesada”.
“Com sua adaga ele traz fé e esperança, ele é caboclo é forte e caçador…

CABOCLO PENA VERDE

CERTO DIA, A SUA TRIBO FOI INVADIDA E COMEÇOU UMA GUERRA SANGRENTA, PENA VERDE, SENTIU UMA PROFUNDA DOR NAS COSTAS, HAVIA SIDO ALVEJADO POR UMA FLECHA…
É de uma Tribo Asteca, oriunda dos Estados Unidos que veio migrando até chegar na Amazônia, onde se instalou.
Sua aparência: usava calça de couro, tinha cabelos longos e grisalhos e seu penacho, longo, tinha as cores (verde, vermelha e branca) cada cor representada um irmão.
Relatou que para um índio se tornar pajé, tinha que participar de um ritual: caçar e trazer um javali para a tribo;
Quando Pene Verde foi participar deste ritual, tinha mais um adversário, o vencedor seria quem trouxesse a presa primeiro;
Os dois saíram para a missão no mesmo dia. O seu adversário voltou no dia seguinte com um javali abatido.
Pena Verde só retornou após 30 dias, o impressionante é que ele não precisou abater o javali, durante este período ficou observando o comportamento e foi se aproximando até domá-lo. Só então retornou para a tribo. Entrou triunfante, montado no animal!
Tinha dois guerreiros que considerava seus braços, o filho e o sobrinho.
Certo dia, a sua tribo foi invadida e começou uma guerra sangrenta, Pena Verde, sentiu uma profunda dor nas costas, havia sido alvejado por uma flecha, antes de morrer, pediu a Tupã para ver quem era o autor de tamanha atrocidade. Poucos minutos se passaram e ele pode ver seus guerreiros sendo massacrados, mulheres e crianças sofrendo as maiores barbaridades, então virou-se para trás e pode ver que o seu querido sobrinho a quem tinha tanta estima e confiança era o mentor do ataque.
Para que morresse em paz, Pena Verde perdoou seu sobrinho, tirou a flecha das costas e partiu!

CABOCLO PENA ROXA

Nascido em solo brasileiro no começo do século XIX,esse caboclo jovem, filho de cacique Tupinambá, viveu sua vida como um jovem índio dotado de inúmeros conceitos, virtudes e conhecimentos.
Profundo conhecedor dos segredo das ervas,  Caboclo Pena Roxa, se destaca por seu jeito sério, mas ao mesmo tempo simpático de ser, com característica totalmente indígenas, incorpora em poucos médiuns, com seu linguajar tupi Guarany, misturado com o português, aprendido com a evolução dos trabalhos em seus médiuns.
Em sua passagem terrena teve 3 filhos,foi casado com índia Jacira,caboclo pena roxa, assim como todos caboclos de pena,conhecidos como pena preta,pena branca,pena azul,pena preta, pena dourada,pena verde,e pena dourada,são todos irmãos e trabalham quase sempre da mesma forma e arquétipo.
Desencarnou com 37 anos, vítima de uma infecção parasitária que tomou conta de seu intestino vitimando em pouco tempo. Caboclo Pena Roxa, é um caboclo chefe de falange,trabalha com curas,quebra demandas e é ótimo para trabalhos de descarrego, um grande trabalhador da Aruanda na qual me honra ser seu médium(cavalo).
UM grande axé a todos

CABOCLO PENA PRETA

Os Carajás, Nação Indígena que habita as margens do Rio Araguaia, possuem uma Lenda a Criação… toda especial e própria… eles se consideram : O povo que veio do furo da pedra… em uma semelhança incrível com Omulu do continente africano… O mesmo Mito reverbera em diversos locais! O Mundo era escuro e frio… e os feiticeiros tentavam a luz a qualquer preço… Pajés eram responsáveis por clarear a vida… Eles caçavam vaga-lumes para prendê-los em pequenas cestas de palha as quais eram utilizadas como lanternas… Um dia um Bravo feiticeiro desafiou o Urubu Rei para que este libertasse o Sol… Mas foi vencido… e quando o Grande Urubu pousou vitorioso sobre o corpo do Pajé Guerreiro, abriu suas asas e delas o grande astro surgiu… Iluminando a vida! Conta outra parte da Lenda de Origem dos Carajás que eles moravam dentro das pedras… onde era escuro… ( Feito a Alegoria da Caverna de Platão ) E um dia um bravo grupo de guerreiros resolveu sair, e por isto foram caçados e perseguidos, e tidos como loucos ‘hereges’ e ‘profanos’ pelos seus irmãos que amavam ainda a escuridão! Ao cruzar o furo da pedra imensa… depararam-se com o Dia! E perceberam que estavam agora no Paraíso! Que grande lição nos trás esta lenda… este mito… se tornaram profanos aos olhos dos seus familiares para serem moradores do Paraíso! Que grande alegoria, das nossas religiões, e do comportamento sócio-religioso que nos é exigido!… Acaso não é sempre que o Novo é tentado… é perseguido quem o tenta!? Este Povo está intimamente ligado a Tribo Urubu… ao Povo Urubu, sim isto mesmo! Aqueles pássaros pretos imensos, que aqui no Brasil costumamos ver no céu toda hora, ( Os Abutres também trabalham como Totens, com o mesmo poder! ) aqui temos os urubus voando bem alto, ou no meio da carniça… Os Carajás sabiam, que além de serem lixeiros naturais, limpadores da Terra, os Urubus, eram os Guardiões da Luz, e a eles eram atribuídos Dons de Cura e Iluminação… Desta linhagem de Espíritos Trabalhadores, surge o Caboclo Pena Preta, Feiticeiro Vodum, De Omulu, e de Kananciuê ( Ou Oxumarê! ) Ligado ao culto de Dhaomé pela Serpente do Arco-Íris que é Oxumarê, o Renovador da Vida. Caboclo Urubu ou Pena Preta, é Curador Exímio, Despertador da Luz, onde as trevas reinam absolutas, trabalha com os Exus do Cemitério e da Morte ( Guardiões da Morte ) e com os Guardiões da Vida! Um Caboclo pouco conhecido na Umbanda. Salve Caboclo Urubu! Saravá Feiticeiro Negro! Okê Seo Pena Preta! Ele ensina que este mundo possui Mistérios Profundos… e que a noite é necessária, para ‘embalar’ o dia! Ensina que nas trevas mais densas existe Luz! Ensina assim Integração da Personalidade! E desperta o Dom da Cura e da Expulsão de espíritos vagantes!

CABOCLO PENA BRANCA

Em 1929, o poderoso cacique Pena Branca, líder dos índios Yaki, do México, liderou uma revolta contra a opressão e a injustiça que vitimavam seu povo. Desde este momento, nas terras americanas, o mito dessa grande entidade nasceu.
Pena Branca é hoje símbolo de liberdade, autenticidade e fraternidade.
Certa vez perguntei ao irmão Salinas, curandeiro e médium de uma tradição espiritualista mexicana, quais as principais entidades que incorporavam em seu templo. O primeiro nome que ouvi foi: Pena Branca.
Em seguida, comentei que no Brasil, também incorporava um índio do mesmo nome. Ele não se surpreendeu e disse que outros “Penas” também frequentavam sua sessão de cura, nada impedindo que fossem as mesmas entidades.
Longe dali, no Caribe, existe uma religião chamada de Vinte e Uma Divisões ou Vinte e Uma Linhas, que é parecida com a nossa amada Umbanda. Nos terreiros desse culto, trabalham destemidos espíritos de Índios, Pretos Velhos, Exús (ali chamados de Candelos) e outros espíritos familiares. Na linha de índio bravo, uma das Vinte e Uma Linhas, encontramos também o nosso velho amigo Pena Branca!
Aí ele baixa, firme e elegante, dando brados e vivas imponentes. Com ele, também incorporam Águia Branca, Índio da Paz e outros “Penas”: Pena Azul, Pena Negra, Pena Dourada, etc. Nos Estados sulistas dos Estados Unidos. existem algumas igrejas espíritas… Coisa bem diferente, pois por fora parece um templo evangélico e por dentro um terreiro. Os pastores são médiuns e bem íntimos com as manifestações do mundo invisível.
O espírito principal que chefia essas igrejas, as vezes chamadas de: “Igrejas Espiritualistas Africanas”, é o Chefe Índio Falcão Negro.
Quando o Chefe Falcão se manifesta, ele puxa outros companheiros das aldeias do astral, como Nuvem Vermelha, Àguia Negra (nomes de chefes indígenas que existiram) e entre eles está: Pena Branca. Algumas fraternidades esotéricas americanas, que cultuam os Mestres Ascencionados, com Saint German, El Morya, e outros bem conhecidos da Nova Era, conhecem um belo Mestre Curador: Ele aparece como um índio banhado em branca e luminosa luz, dando sábios conselhos e mensagens, seu nome: Pena Branca!
Em algumas ilhas do Caribe existe um culto chamado Obeah, de origem africana. Dentro dele são celebrados os mistérios dos espíritos de origem indígena taino, etnia local. Existem muitas entidades indígenas, a maioria com comportamento muito arredio e nomes de animais, Cobra Verde, Pantera Negra, Jaguar Dourado e etc.
Quando incorpora a falange do Povo Alado, simboliza pelos pássaros e morcegos, um deles tem um destaque especial. Este espírito se apresenta sério, compenetrado, usa tabaco fortíssimo e uma pena branca na cabeça, e é chamado Índio Pena Branca.
O encontramos novamente na Venezuela, onde existe um culto belíssimo, semelhante em tudo com a Umbanda. Tem Caboclo, Preto Velho, Exú, Orixás e tudo de bom. É a tradição de Maria Lionza, a Rainha Mãe da Natureza.
Na Linha Índia, comandada pelo famoso espírito do Cacique Gaicaipuro, incorporam centenas de caboclos venezuelanos e americanos. Eles trabalham com pemba, bebidas diversas, água, cocares, maracás e todo o aparato ameríndio. Chegam bradando e saudando o povo, que procura semanalmente os irmandades embusca de alívio, socorro material e espiritual.
Certo dia em Bonaire, uma ilhazinha perto da Venezuela, eu participava de um culto Lionza. Perto do congá estava um rapaz incorporando um caboclo. Atento, o índio ouvia pacientemente uma velha senhora e a limpava com um maço de ervas perfumadas. A senhora chorava muitoe tremia. No final da sessão, o semblante dela havia mudado. Feliz, ela sentou-se no banco da assistência e orava agradecida. Curioso, eu me aproximei e perguntei o nome da entidade que a atendeu. A velha irmã respondeu com reverência: O Grande Índio Pena Branca!
O tempo passou, e a pergunta ainda batia dentro da minha cabeça:
*Será que é o mesmo Pena Branca…
*Terá esse caboclo conhecido da Umbanda viajado tanto assim…
*Afinal, ele é mexicano, americano ou brasileiro…
*Quem, afinal, nasceu primeiro, o Pena Branca daqui ou o de lá…
Inquietações de um pesquisador, pois os afilhados e médiuns de Pena Branca não ficam, creio eu, tão preocupados com a sua origem.
Uma bela noite, em um modesto e tranquilo terreiro Umbandista do interior paulista, acontecia uma gira de caboclo. A líder do terreiro abriu o trabalho e incorporou. Seu Pena Branca estava em terra, em todo o seu esplendor e força. Fiquei atento. lembrei-me do Caribe e pensava em tudo isso que agora escrevo aqui. O Caboclo Pena Branca riscou seu ponto, pediu um charuto, deu algumas ordens ao cambono e olhou para onde eu estava. Senti uma estranha energia percorrer minha espinha. Ele continuou olhando e acenou. Me levantei e acenei de volta. Foi então que ele falou:
– Filho era eu, se lembra… tem um maço de ervas bem cheiroso para mim

CABOCLO PENA AZUL

Caboclo Pena Azul vem do Oriente para cumprir sua missão de praticar a cura, o bem ao próximo e ativar a fé nos necessitados.
Como todos os Caboclos pertencem a falange de Oxóssi, servindo-se de Xangô Agodô (São João Batista) através de Iansã. O Caboclo da Pena Azul, de acordo com sua missão, pode, através de frequências diferenciadas, vir trabalhar sob a falange do Oriente (Oxaguiã-Oxalufam-Oxalá) quando vem antecipadamente para preparar o médium para outra Entidade da Linha de Oxóssi.
Pode também vir sob frequência da Linha de Ogum (Ogum Rompe-Mato) quando há necessidade de defesa do médium ou do cliente. Pode também vir trabalhar sob a frequência de Oxum (com a sensibilidade como expoente máximo de caridade) acobertando tanto ao médium quanto ao cliente de frequências negativas.

CABOCLO OGUM ROMPE MATO

Esse Cavaleiro de Ogum viveu no Brasil Colônia do século XVI. Sua função era servir ao Rei e a Rainha de Portugal. O Brasil ainda era uma terra de muitos índios e muita natureza. Seu nome era Jorge, em homenagem ao Santo de devoção de sua mãe. Ao chegar ao Brasil acompanhando o cortejo real, sentiu-se atraído pelo lugar. Era especialista em abrir novos caminhos nas matas virgens e descobrir novas civilizações, por isso seus serviços foram solicitados. Comandava um grupo de 200 soldados, como capitão da guarda. Buscavam os melhores lugares para construir os  aposentos reais e retirar as riquezas da terra.
Haviam lhe falado que os índios eram selvagens cruéis. Na primeira aldeia que ele conquistou percebeu temor nos olhos indígenas. E nas próximas aldeias, apesar das resistências e das lutas, foi percebendo que os índios apenas se defendiam e tentavam manter suas terras. Em uma das aldeias capturaram muitos índios para fazê-los escravos. Entre eles havia uma índia potiguara de beleza única, por quem se apaixonou. Retirou-a do meio dos escravos, chamou um intérprete e foi conversar com ela. Essa índia chamava-se Guaraci, para homenagear o Sol. Guaraci tentou mostrar a Jorge o que os brancos estavam fazendo, através de gestose palavras. Jorge, apesar de seguir as ordens reais tinha bom coração. A índia convidou-o a ir com ela até a Aldeia Potiguara e aprender os costumes indígenas. Propôs a ele levá-lo e devolvê-lo em segurança, desde que aceitasse conviver 10 dias nas terras indígenas. Jorge aceitou a proposta da índia. Chamou o sargento da guarda e pediu-lhe que assumisse seu posto. Avisou aos demais que se ausentaria por um tempo, pois queria estudar os costumes indígenas e procurar os melhores lugares para extrair as riquezas da terra. E assim foi que a índia potiguara Guaraci chegou à sua Aldeia sã e salva carregando um homem branco. Isso foi motivo de grande orgulho para o Chefe da Tribo, que era seu pai. Explicou ao Cacique que Jorge permaneceria com eles por um período de 10 dias para aprender os costumes e tentar uma negociação. O cacique aceitou e assim Jorge começou seu período de aprendizagem. Ele se despiu de seu uniforme e aceitou um saiote de penas para se cobrir. No período em que conviveu com os índios começou a aprender o tupi-guarani.
Também lhe ensinaram a usar o arco e a flecha e a entender os sinais da natureza. Essa vida simples tocou alguma coisa dentro de Jorge, que passou a admirar os nativos potiguaras. Quando os 10 dias findaram, Guaraci levou Jorge novamente aos brancos. Ele não era mais o mesmo. Percebeu que não poderia mais lutar contra um povo que passou a admirar e também não poderia renunciar ao seu cargo, pois seria considerado desertor. Esse dia foi decisivo na vida de Jorge. Ele esperou todos irem dormir, arrumou suas tralhas e penetrou na floresta. Foi até o acampamento potiguara.
Procurou por Guaraci e lhe propôs fugirem juntos. A índia falou que não poderia abandonar seu povo, mas Jorge sabia que a tribo estava com os dias contados e que em breve seriam atacados. Sem saber o que fazer, capturou a índia e embrenhou-se na mata com ela. Tentava explicar-lhe que não poderiam ficar por ali pois a tribo seria atacada. Guaraci não aceitou e falou que deviam voltar, pois para os potiguaras covardia era uma desonra! Então, ele voltou com Guaraci e entregou-se ao Chefe. Ele foi aprisionado na Oca e seu futuro seria decidido em breve. Os índios potiguaras já haviam tido contato com o homem branco, quando os franceses se aproximaram tentando uma negociação. Os portugueses retomaram as terras e agora imporiam sua vontade aos índios de qualquer maneira.
A raça potiguara ocupava todo o litoral nordestino e eram muito numerosos, mas os portugueses possuíam armas que cospiam fogo e explodiam como trovões! Por isso, a derrota dos índios era visível. A sobrevivência deles ocorreu pelo acordo firmado entre os portugueses e os índios. Jorge e Guaraci nunca ficaram juntos. Jorge foi morto durante o combate. Seu espírito vagou por anos nas matas litorâneas e muitos contavam a história de um cavaleiro das matas que rompia a floresta com seu galope e emitia um grito de guerra. Quando Jorge foi recolhido à Aruanda, ele estudou, evoluiu e passou a trabalhar nas Linhas de Ogum e de Oxóssi, como Ogum Rompe Mato.

CABOCLO GIRASSOL

caboclo valente filho do fogo,vem em terra trazer seus ensinamentos e curas das ervas da jurema,é o caboclo representante fiel da cabocla jurema é o fiel guardiao das matas de oxossi,é muito poko conhecido na umbanda devido sua evolução ele não precisa vim muito em terra,mas quando em terra se faz prescente vem pra trbalhar com serenidade e vem pra aconselhar a todos.
bamboque caboclo!!!

CABOCLO FLECHEIRO

Um dos Caboclos mais antigos da Umbanda. A origem desta falange está nas tribos bantu (negros originários da Angola).
No Brasil, encontramos o Caboclo Flecheiro na condição de conselheiro e orientador. Grande conhecedor das ervas e sua utilização. Pois a sua função está associada a limpeza e proteção contra as demandas e vibrações negativas. Nos trabalhos espirituais este Caboclo é excelente no exercício de passes, pois, por ter seu fundamento em Oxalá, torna-se uma Entidade de grande valia para manter a disciplina e a harmonia nos ambientes em que trabalha. Gosta de frutas e vinhos doces. Seu amalá predileto é o Axoxô com frutas: 12 espigas de milho verde, 1 coco cortado em tiras, mel a gosto, 6 bananas-prata, 6 goiabas, 6 maçãs, 6 peras, 3 cachos de uvas brancas, 1 melão, 1 mamão. Modo de preparar: cozinhe o milho com água, retire os grãos das espigas, coloque-os em uma travessa ou alguidar, enfeite com tiras de coco com a casca interna e regue com bastante mel. Enfeite o prato com as frutas e sirva.

CABOCLO FLECHA LIGEIRA

a anos e anos atras em uma aldeia que seguia a linha tupi namba encontravam-se varios indios,mas em um serto dia começou a guerra de garimpeiros.
em um certo dia quando o caboclo Flecha ligeira ou caboclo ímambui de oxossí saia para caçar os garimpeiros envadiram sua audeia e mataram homens e mulheres que ali regiam.
ao voltar e perceber o fato decidio acabar com os garimpeiros. juntou todos os indios que ali nao tinham sido mortos e foram ao acampamento dos garimpeiros. ao chegar la comeou a guerra.
como os garimpeiros ja possuiam mais homens e armas.mataram todos os indios,e atiraram na clavicola do caboclo ímambui(chefe da tribo)amarraram ele em uma arvore com o braço direito para cima para ele sentir dor.
mas ele se solto apos minutos e foi atras dos garimpeiros,até que chegou perto de uma cachoeira,onde tomou um tiro nas costas e caiu morrendo sobre a água.
apos ele desencarnar foi xango e oxum que lhe abraçou e hoje ele segue em caminho de muita luz é um grande caboclo!!

CABOCLO COBRA CORAL

Caboclo Cobra Coral foi um índio de origem asteca. Ele é o guia chefe do Terreiro. Na Umbanda ele trabalha na vibração de Xangô, que está presente no cume das pedreiras, nas cachoeiras e nas matas. Quando falamos do Caboclo Cobra Coral, falamos também da supremacia da Umbanda, que é uma religião, formada dentro da cultura religiosa brasileira incluindo vários elementos, inclusive de outras religiões. Foi no Brasil que os espíritos indígenas de diferentes posições geográficas encontraram dentro de uma Espiritualidade a verdadeira oportunidade de evolução. Na língua portuguesa, o significado de caboclo é o mestiço de branco com o indígena. A história oficializou o início da Umbanda no Brasil em 1908, com a incorporação do Caboclo Sete Encruzilhadas, porém foram encontradas publicações de que em 1890, o Caboclo Cobra Coral era incorporado por um jovem de 16 anos e que praticava a caridade conforme os fundamentos da Umbanda. O Caboclo Cobra Coral, como todo caboclo, conserva a vibração primária de Oxossi, porém com grande atuação na vibração original da linha de Xangô, que no sincretismo religioso corresponde ao São Jerônimo, representante da Justiça divina, da lei Karmica, é o dirigente das almas, o senhor da balança universal que fortalece o nosso estado espiritual. Cobra Coral é um índio tranqüilo e sábio, profundo conhecedor das magias e das curas. Conhece os segredos dos animais peçonhentos, sua imagem é de um cacique alto, traz um tacape na mão esquerda e uma cobra coral na mão direita e outra na cintura. Ele não é apenas famoso no mundo físico, também no plano espiritual se conhece bem a sua fama. Muito temido pelos espíritos de ordem inferior, sendo conhecido no submundo astral como “O Grande Cobra Coral”. No submundo astral muito espíritos inferiores e chefes de agrupamentos têm verdadeiro pavor em encontrá-lo. No mundo dos grandes mágicos e magos, ele é conhecido como “O mago do Cajado da Cobra”. Cobra Coral chefe da falange de origem asteca, foi a encarnação do físico e astrônomo Italiano Galileu Galilei no século XVII, considerado o pai da matemática e do ex-presidente norte americano Abraão Lincoln. A sua última encanação foi no norte do Brasil, na cidade de Cercania fronteira do Pará. O Caboclo Cobra Coral, é o emblema da pureza e da magia. A fé que habita em cada um de nós é particular. Ela cresce se solidifica, e os anos mudam o nosso caráter e cria comportamentos que irão nos diferencias por toda a nossa vida

CABOCLO ARRANCA TOCO

É o chefe da falange dos caboclos de Obaluaye,esses caboclos são raros, pois são espíritos dos antigos “bruxos” das tribos indígenas.
Foi um feiticeiro e ajudava sua tribo ensinando o poder das ervas. O seu modo de agir é parecido com Exu, não é de falar muito, o principal subordinado do Caboclo Arranca Toco é o Caboclo Araúna que também trabalha na linha de Obaluaye. Outros caboclos desta linha são: Caboclo Jacuri, Jariuna, Caramuru, Bugre, Iucatan, Pena Roxa, Pena Preta, Caboclo Roxo, Uiratan, Pantera Negra, Jaguariuna, Bauru.
O sufixo “Una” quer dizer “Negra” em tupi sendo assim todo caboclo que usar isto no nome tem ligação com Obaluaye.

CABOCLO ÁGUIA BRANCA

De acordo com suas palavras ele é o chefe da falange dos índios Peles-vermelhas. Costuma dizer que é do tamanho de uma montanha e é grande para que os seres possam aproveitar suas sombras, e ali descansarem de suas buscas e refletirem para a
continuidade. Gosta de fazer trabalhos na linha de cura, receita muitas ervas, frutas e trabalha com um ponteiro feito de osso o qual passa nas pessoas como se fosse uma espécie de bisturi. Trabalha também nos sete corpos dos consulentes e afirma que ás vezes alguns destes corpos apresentam buracos por onde energias densas canalizam e penetram, deixando-os energeticamente fracos. Pertence ou pertenceu à fraternidade branca, e suas atitudes sempre são solenes, digna, pura e serena. Só fala com o propósito definido de favorecer, aconselhar e remediar. Tem fina presença e perfeita obediência às leis da saúde e jamais se aborrece por algo. Habita um certo vale ou desfiladeiro, mais propriamente como se fosse uma desembocadura no astral, onde existem pequenas ocas para se fazer oferendas de flores e frutos, queimar cânfora e cantar mântras.