Conta-se a história, que o Caboclo Pena Verde era um guerreiro de uma tribo Asteca, oriunda dos Estados Unidos, que foram migrando, migrando, até chegarem na Amazônia aonde se instalaram. O caboclo era um homem forte, andava sempre com uma calça de couro, seus cabelos eram longos e grisalhos, usava um penacho (conjunto de penas em ramos) com cores verdes, vermelha e branca, onde cada cor representava um irmão.
Certa feita o Caboclo Pena Verde, relatou que para um índio se tornar pagé teria que participar de um ritual, onde o mesmo tinha como missão caçar e trazer um javali para a tribo. Além do Caboclo, havia outro adversário e ficou determinado que quem trouxesse a presa primeiro, seria o vencedor.
No dia seguinte, o seu adversário retornará com o javali abatido e somente após 30 dias Pena Verde reapareceu, só que de uma forma que surpreendeu a todos. Diferentemente de seu adversário, o Caboclo não precisou abater o animal, apenas observou seu comportamento, aproximou-se e consegui doma-lo. Sua entrada na tribo foi triunfante, pois entrou montado sobre a caça.
Pena Verde tinha como confidentes dois guerreiros ao qual confiava, o seu filho e sobrinho. Certa feita, sua tribo foi invadida e daquele dia em diante, travou-se uma batalha sangrenta. No decorrer da guerra, Pena Verde sentiu uma profunda dor nas costas, ao cair por si, percebendo a gravidade, o guerreiro viu que fora almejado por uma flecha.
Já ferido e percebendo que a morte estava próxima, pediu que Tupã descobrisse quem era o autor de tamanha crueldade e em poucos minutos, o Caboclo Pena Verde contemplou seus guerreiros e toda sua tribo sendo massacrada por aquela fatídica batalha.
Para a tristeza do guerreiro, ao olhar para traz, percebeu que o grande mentor de toda aquela crueldade, era o seu sobrinho no qual depositava toda sua confiança. Mas para que pudesse morrer em paz, Pena Verde perdoou o seu sobrinho, tirou a flecha de suas costas e veio a falecer.
Fonte: www.portaleducacao.com.br
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