O nome "Indaiatuba" vem da língua tupi-guarani: indaiá (um tipo de palmeira) e tuba(grande quantidade, ajuntamento). Portanto, Indaiatuba significa Muitas Palmeiras ou Diversos Cocais! A região de Indaiatuba, no estado de São Paulo, já era habitada desde o século XII por povos indígenas tupis-guaranis, que cultivavam palmeiras, batata-doce, mandioca, milho, amendoim, feijão, entre outras culturas. Mas, a partir da segunda metade do século XVIII, a região começou a ser ocupada por fazendas de cana-de-açúcar.
A Indiazinha Indaiatuba nasceu na Tribo dos Tupiniquins, no interior do estado de São Paulo. Era uma menina feliz com seu povo. Gostava de brincar com os bichos, de passear na floresta e de ajudar a mãe em seus afazeres. Vivia a correr pela tribo e a brincar com todos que trabalhavam. Ora ajudava um em seus afazeres, ora ajudava outro. Ela também gostava de assoprar as folhas que se ajuntavam no chão só para vê-las voar. Ou então, pegava as penas das aves e brincava com elas, deixando-as cair para rodopiarem no ar.
Indaiatuba era a alegria da aldeia indígena e do Povo Tupiniquim. Mas, como nem tudo dura para sempre... Um dia, a indiazinha embrenhou-se nas matas para buscar flores, passarinhos e outros mimos de suas brincadeiras. Como ela demorava a voltar, saíram a sua procura e encontraram-na caída ardendo em febre. Levaram-na a oca do pajé que tudo fez para socorrê-la. Eles, porém não sabiam o que havia acontecido, pois ela não apresentava sinal de picada de bicho ou algo parecido.
Três dias se passaram com a Indiazinha Indaiatuba a agonizar em seu leito, quando, por fim, exalou seu último suspiro... Foi uma comoção total na Aldeia, pois todos eram afeiçoados à menina. Muitos choraram dias, mas entenderam que Tupã a quis para si, tamanha era a sua generosidade. Meses após seu desencarne, muitas índias começaram a observar na tribo alguns sinais de Indaiatuba: folhas a voarem pelo ar, penas a rodopiarem ao vento e um perfume de flores a invadir a Aldeia. Então, elas exclamaram: "Indaiatuba está nos visitando!" E o povo entendeu que a menina era um espírito bom que agora habitava os Céus de Tupã.
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